Em Anápolis, cruzamento da Avenida Brasil com a Goiás está interditado

O cruzamento da Avenida Brasil com a Goiás segue interditado pela Companhia Municipal de Trânsito e Transportes (CMTT) desde a tarde da última sexta-feira, 12.

No local está sendo realizada uma obra de grande porte para reparar um rompimento nas galerias de águas pluviais por conta de um incêndio provocado por moradores em situação de rua.

A informação da Prefeitura de Anápolis é que cerca de 70 homens trabalham no local para que o cruzamento, o mais movimentado da cidade, seja liberado no início da semana.

A obra é de grande porte já que o incêndio comprometeu 80 metros de galeria que passa pela via.

Quem desce a Avenida Goiás sentido Jundiaí Centro, precisa acessar a Avenida Brasil, fazer o retorno do Semáforo da Barão com a Goiás, voltar pela Brasil para acessar a Avenida Goiás novamente.

Quem faz o trajeto contrário ao chegar no trecho interditado precisa seguir pela Avenida Brasil até o cruzamento da via com a Rua Amazílio Lino e daí ter acesso ao Bairro Jundiaí.

“Pedimos a compreensão de todos e que evitem passar por esse local”, alerta o secretário de Serviços Urbanos, Wederson Lopes.

Cruzando entre Goiás e Brasil é o mais movimentado de Anápolis (Foto: Secom/Prefeitura de Anápolis)

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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