Goiânia tem a menor taxa de desemprego dos últimos cinco anos

Goiânia tem a menor taxa de desemprego dos últimos cinco anos, de acordo com nova rodada da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), produzida e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o índice de desocupação do segundo trimestre de 2022 é de 6,9%.

O estudo também revelou que o número de pessoas empregadas em Goiânia chegou a 821 mil, novo recorde da série histórica da PNAD na capital. A maior quantidade de trabalhadores ocupados foi registrada em 2019, com 790 mil.

De acordo com a pesquisa, 444 mil pessoas com 14 anos ou mais estão não estão ocupadas, nem à procura de emprego (um indicativo de que estão na informalidade).

Por causa da pandemia de Covid-19, a IBGE não colheu dados no segundo trimestre de 2021 e de 2020. Em 2019, o desemprego em Goiânia foi de 7,7%; em 2018, foi de 7%; em 2017, de 6,8%; em 2016, de 7,8%; em 2015, de 4,9%; em 2014, de 3,3%; em 2013, de 4,1%; e em 2012, de 4,6%.

Comparação com outras capitais

O IBGE também apresentou dados relacionados ao desemprego nas outras capitais do Brasil. No ranking nacional, Goiânia ficou com a sexta menor taxa de desocupação no segundo trimestre de 2022.

Apresentaram índices menores Cuiabá (5,3%), Palmas (5,9%), Boa Vista (6%), Campo Grande (6,1%) e Florianópolis (6,4%). O desemprego ficou maior em outras 21 capitais: Curitiba (7,3%), Porto Alegre (7,3%), São Paulo (8,6%), Teresina (8,8%), Vitória (9,2%), Belo Horizonte (9,5%), Natal (9,5%), Macapá (9,6%), Rio de Janeiro (9,8%), Fortaleza (10,1%), Porto Velho (10,2%), Belém (11,2%), Brasília (11,5%), Maceió (12%), Manaus (12,2%), São Luís (12,4%), João Pessoa (13,2%), Aracaju (13,2%), Recife (14%), Rio Branco (15,2%), e Salvador (16,7%).

Taxa de desemprego nas capitais no segundo semestre de 2022

  • Cuiabá 5,3%
  • Palmas 5,9%
  • Boa Vista 6%
  • Campo Grande 6,1%
  • Florianópolis 6,4%
  • Goiânia 6,9%
  • Curitiba 7,3%
  • Porto Alegre 7,3%
  • São Paulo 8,6%
  • Teresina 8,8%
  • Vitória 9,2%
  • Belo Horizonte 9,5%
  • Natal 9,5%
  • Macapá 9,6%
  • Rio de Janeiro 9,8%
  • Fortaleza 10,1%
  • Porto Velho 10,2%
  • Belém 11,2%
  • Brasília 11,5%
  • Maceió 12%
  • Manaus 12,2%
  • São Luís 12,4%
  • João Pessoa 13,2%
  • Aracaju 13,2%
  • Recife 14%
  • Rio Branco 15,2%
  • Salvador 16,7%

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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