Liderança evangélica nacional, Bispo Oídes abençoa campanha de Caiado

O Bispo Oídes do Carmo, uma das principais lideranças evangélicas do Brasil e referência da Igreja Assembleia de Deus em Goiás, abençoou a campanha do governador Ronaldo Caiado (União).

O encontro entre o político e o bispo aconteceu na manhã desta quarta-feira (17) e contou ainda com a presença da primeira-dama, Gracinha Caiado.

Antes do início do período eleitoral, o religioso já tinha declarado apoio ao projeto de reeleição de Caiado. Oídes do Carmo falou sobre a convicção de que o melhor para o Estado é a continuidade do atual governo.

“Caiado merece e caminha para vencer esta eleição ainda no primeiro turno”, falou Oídes acrescentando que “se Deus quiser o governador continuará à frente do Governo de Goiás por mais um mandato”.

Também participaram do encontro o senador os irmãos de Oídes, o senador Luiz do Carmo (PSC) e o ex-prefeito de Bela Vista, Eurípedes do Carmo. Daniel Vilela (MDB), vice na chapa de Caiado, também esteve presente.

Caiado ganhou uma bíblia de Oídes e reafirmou seu respeito e admiração pelo religioso e pelo trabalho que de evangelização que ele realiza em Goiás e em todo Brasil.

“O bispo nos apoiou no período mais crítico da nossa gestão. “Vim pedir a benção para começar a campanha. Gosto de cumprir a liturgia, algo que faz parte de toda minha trajetória política”, disse o governador.

Caiado garantiu que, sendo reeleito, a parceria com o núcleo evangélico de Goiás será mantido “agora em um período mais gratificante, de mais realizações e mais resultados”, concluiu.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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