Funcionário público de Goiânia morre após grave acidente no Park Lozandes

Um idoso, de 70 anos, morreu após grave acidente no Park Lozandes, em Goiânia. O caso ocorreu ao final da tarde desta quarta-feira, 17. A vítima era funcionário da Prefeitura de Goiânia havia mais de 30 anos e voltava do trabalho no Paço Municipal, quando bateu a mobilete na lateral de um carro.

Mobilete, que era conduzida pela vítima. (Foto: Divulgação/ Dict)

De acordo com a Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito (Dict), o homem trafegava pela Rua PL-2 sentido Avenida F (Avenida Olinda), quando ao chegar no cruzamento destas duas vias bateu na lateral direita do carro modelo Corsa sedan, de cor preta.

Para os policiais, a motorista do veículo disse ter sido surpreendida com “um forte impacto, acompanhado de um forte barulho.” Diante disso, ela parou o carro e, imediatamente, se dirigiu até a vítima que, até então, ainda apresentava sinais vitais.

O gerente de uma oficina próxima ao local acionou o Corpo de Bombeiros, que constatou o óbito da vítima. A avenida foi completamente isolada pelo Batalhão de Trânsito de Trânsito da Polícia Militar (PM), sentido Park Lozandes ao Conjunto Riviera, até a chegada da Dict e Instituto Médico Legal (IML).

Para os investigadores, o filho da vítima disse que o idoso tinha o hábito de pilotar a mobilete, apesar da idade. Porém, relatou que o pai sofria de diabetes e era cardíaco e que horas antes do acidente, teria ligado para a esposa afirmando que “não estava muito bem de saúde, que estava um pouco fraco.”

A condutora do carro, foi submetida ao teste do bafômetro, sendo o resultado negativo para ingestão de bebida alcoólica.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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