Vídeo: Menina denuncia pai por abuso sexual, em Anápolis: ‘Ele mexeu aqui embaixo’

Uma criança, de apenas 5 anos, denunciou o pai biológico por abuso sexual após o homem a molestar, no Bairro São João, em Anápolis, a 55 Km de Goiânia. O relato da menina foi gravado por uma vizinha, que ao tomar conhecimento do caso acionou a Polícia Militar (PM).

Depois de chegar ao local da denúncia envolvendo estupro de vulnerável, a corporação acionou o Conselho Tutelar e, em seguida encaminhou a mulher, a criança e o pai da vítima à delegacia, para que prestassem depoimento. O pai não foi preso em flagrante por falta de provas, conforme consta na ocorrência.

De acordo com o relato da menina para a vizinha, o autor teria mandado ela tirar a roupa e, colocado o órgão genital na barriga dela.

“Ele mexe aqui embaixo. Manda tirar a roupa também. Coloca o [órgão genial] na minha barriga. Ele faz várias coisas e eu não gosto disso”, contou a menina no áudio.

Ouça:

Exame deve confirma abuso

A Central de Flagrantes da Polícia Civil solicitou exame de corpo de delito para a menina. O laudo deve apontar a data e os tipos de abuso que a criança sofreu. A princípio, os abusos teriam ocorrido na segunda-feira, 15, conforme disse a criança.

O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Se confirmado que a criança foi abusada sexualmente pelo pai, o suspeito poderá pegar uma pena de até 15 anos.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp