As forças de segurança do estado divulgaram, nesta quinta-feira, 18, quatro operações envolvendo fraude, roubo e até desvio de bens públicos por parte da polícia. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), por exemplo, foram alvos de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta, após terem desviado quatro aparelhos celulares que estavam em posse do Poder Público. 

A operação que contou com quatro policiais cumpriu um mandado de busca e apreensão na cidade de Brasília (DF). O mandado foi expedido pela Justiça Federal de Uruaçu. A investigação teve início em janeiro deste ano a fim de apurar suposto crime de peculato cometido por policiais rodoviários federais. 

O inquérito foi instaurado a partir de comunicação da Corregedoria Regional da PRF em Goiás, noticiando o suposto desvio de quatro aparelhos celulares da Unidade Operacional de Uruaçu, que teriam sido apreendidos em decorrência de transporte sem as respectivas notas fiscais. Os investigados poderão responder por peculato, podendo pegar mais de 10 anos de prisão. 

Homem é preso por furtar objetos de carros em condomínio de Goiânia

Assim como a PF, a Polícia Civil (PC) também deflagrou uma operação no último dia 16, no qual prendeu em flagrante um homem por furto qualificado. Os policiais da especializada receberam a informação que objetos haviam sido furtados do interior de diversos carros, dentro de um condomínio de luxo, em Goiânia.

O homem era cadastrado como familiar de um dos moradores. Por isso, sua entrada ocorreu sem maiores dificuldades. Após receberem a informação, os policiais realizaram diligências no sentido de identificar o autor, o qual foi localizado e preso horas depois do crime.

Polícia apreende R$ 1,6 mil roupas em bazar da capital

Outra operação que chamou atenção foi realizada pela Polícia Civil (PC), nesta quarta-feira, 17. Mais de 1,6 mil peças de roupas importadas e nacionais de marcas famosas foram apreendidas pela corporação em um bazar que funcionava no setor Jaó. 

Os proprietários das roupas ainda não compareceram à delegacia e a Polícia Civil apura a origem dos produtos. A Secretaria de Economia vai apurar a possibilidade de haver sonegação fiscal na comercialização. As camisetas que eram vendidas por R$ 49,90, tinham as etiquetas com os códigos que permitem rastreio retiradas. 

No momento da ação, apenas uma vendedora estava no local. Ela não soube informar sobre notas fiscais ou origem dos produtos. Um inquérito foi instaurado para apurar um possível crime de relação de consumo.

Depósito de gás clandestino é fechado, em Aparecida

A PC deflagrou, também nesta quarta-feira, 17,  outra operação para coibir a venda de botijões de gás de cozinha em um estabelecimento clandestino, localizado no Setor Colina Azul, em Aparecida de Goiânia.

Após a apreensão dos produtos ilícitos, o investigado foi autuado pelo Programa de Defesa do Consumidor de Goiás (Procon), que também participou da operação. Um inquérito policial também foi instaurado para apurar a prática de crime contra as relações de consumo.

O depósito funcionava em uma casa, que não tinha fachada e não possuía autorização da ANP para fazer o comércio e armazenamento de gás de cozinha. Os produtos estavam armazenados em um local fechado, sem extintores de incêndio e área de armazenamento demarcada. 

O responsável, porém, não informou quem forneceu os produtos para comercialização. No local, foi encontrada uma moto para entrega dos botijões, caracterizando a comercialização de botijões cheios de GLP. Foram apreendidos 15 botijões de gás de 13 quilos, sendo 14 deles estavam cheios.