Profissionais de saúde de Aparecida recebem capacitação para projeto de telemedicina

Os profissionais das unidades de urgência e emergência de Aparecida de Goiânia recebem a partir desta segunda-feira (20) uma nova capacitação para o projeto de telemedicina Latin – Latin America Telemedicine Infarct Network. As capacitações serão realizadas nas próprias unidades e se estenderão até quinta-feira (23). O protocolo Latin foi implantado no município em 2015 e visa o diagnóstico precoce de pessoas com infarto, por meio da telemedicina.

De acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS), o convênio não tem custo para a Prefeitura de Aparecida e é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde, Hospital Encore, Medtronic, Fundação Lumen e ITMS. A SMS informou que o objetivo é humanizar o atendimento de pessoas com início de infarto e que dependem da rede pública municipal de saúde. Por meio do Latin, os médicos das unidades de urgência e emergência do município podem realizar o diagnóstico precoce dos pacientes.

O exame para diagnosticar o infarto é o eletrocardiograma. No procedimento, o aparelho que realiza o exame emite um laudo, que é enviado para um central. Nessa central, cardiologistas de qualquer lugar do país vão avaliar de imediato e dar uma opinião médica. Os procedimentos são realizados via internet. Caso seja constatado início de infarto, os pacientes serão encaminhados de para o Hospital Encore, que fica na Vila Brasília e é referência em cardiologia.

O Cais Nova Era, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Buriti Sereno, Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do setor Brasicon, Cais Nova Era e Cais Colina Azul foram designados para receber pacientes com dor torácica, além de realizar o exame capaz de diagnosticar o infarto. Os profissionais de saúde dessas unidades recebem treinamento do protocolo Latin.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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