Administradores de páginas de fofoca são presos por difamar pessoas e cobrar para apagar publicações

Perfis usados para divulgar fofocas em Ceres, Goiás

Três pessoas foram presas por extorquir moradores de Ceres, região Central de Goiás. De acordo com o delegado Matheus Costa, os criminosos administravam páginas de fofoca nas redes sociais, onde publicavam conteúdo difamatório e cobravam para apagar.

Segundo a Polícia Civil (PC), ao menos 10 vítimas denunciaram os suspeitos na cidade de Ceres, de onde eles são naturais. O trio cobrava entre R$ 200 e R$ 1 mil para apagar as publicações.

As prisões ocorreram na última segunda-feira, 15, em Goiânia e Aparecida de Goiânia, onde os suspeitos moram. Mãe, filha e um amigo delas devem responder extorsão, associação criminosa, estelionato eletrônico e difamação.

As três páginas de fofoca ultrapassam 56 mil seguidores. Porém, as autoridades solicitaram à Justiça a derrubada dos perfis em até 24 horas.

Durante as investigações, os agentes também descobriram que uma adolescente, que é companheira de uma das suspeitas, participava dos crimes. No entanto, ela ainda não foi apreendida. Além disso, os policiais descobriram que os suspeitos chegaram a hackear páginas de bares e restaurantes da cidade e pedir dinheiro para devolver os perfis.

Os três suspeitos estão presos na Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia (CPP), mas devem ser transferidos aos presídios de Barro Alto (as mulheres) e Ceres (o homem). Se condenados, eles podem pegar mais de 15 anos de prisão.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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