Casal de jovens, ambos de 21 anos, é assassinado no Daia, em Anápolis

Foto mostra os dois jovens mortos a tiros no Daia, em Anápolis

Um casal de jovens, de 21 anos, foi morto nesta quinta-feira, 18, após ser alvejado por disparos de arma de fogo enquanto perambulavam pela Rua da Teuto, no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). 

Lucimar Ravena Lima Pereira, não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Já o companheiro, Bruno Ferreira Tavares, chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas também acabou vindo a óbito. 

Testemunhas relataram que havia duas motos no local onde os jovens estavam. Porém, uma delas fugiu em alta velocidade após as vítimas serem baleadas. O veículo, inclusive, é de propriedade do patrão do casal.

A Polícia Civil (PC) investiga o caso, a fim de identificar o suspeito e saber a motivação do duplo homicídio que vitimou o casal. Até o momento, quatro testemunhas foram intimadas para depor na delegacia, conforme o delegado Fábio Vilela.

Homem é morto na companhia da mãe, em Nova Veneza

Um outro homicídio que chamou atenção ocorreu na manhã desta sexta-feira, 19, em Nova Veneza. Um homem foi morto a tiros depois de ser abordado por criminosos em uma moto. A vítima estava em uma moto com sua mãe, quando foi abordado pelos atiradores.

Eles mandaram mãe do homem descer da moto e quando ela se afastou, viu o filho ser alvejado com sete tiros. O homem, assim como o casal de Anápolis, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp