O Ministério Público de Goiás (MPGO) pediu a suspensão de todos os ônibus que possuírem mais de cinco anos de funcionamento no Eixo Anhanguera, em Goiânia. A recomendação acontece um dia após uma mulher de 28 anos morrer depois que a porta de um veículo do transporte público abriu de repente, durante trecho no Jardim Novo Mundo.
Fiscalização nos ônibus
A promotora de Justiça Leila Maia de Oliveira é responsável pela recomendação. Ela argumenta que o período de uso de cinco anos é uma média segura para circulação de ônibus que prestam esse tipo de serviço. A expedição foi feita para o secretário-geral de Governadoria, Adriano da Rocha Lima, e ao presidente da Metrobus, Francisco Caldas.
Além disso, a promotora solicita que ônibus acima da idade limite de cinco anos, provenientes de outra unidade da federação, não possam trafegar no serviço do Eixo Anhanguera.
Por fim, a recomendação do MPGO pede ao presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu, que fiscalize a idade média dos ônibus em operação no Eixo Anhanguera. Desta forma, seria necessária a elaboração de um relatório de fiscalização.
O acidente no Eixo Anhanguera
Na última quarta-feira, 17, uma mulher de 28 anos estava levando uma marmita para o esposo. De repente, se desequilibrou após a porta do ônibus no Eixo Anhanguera abrir sozinha, com o veículo ainda em movimento.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) levou a jovem até o Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Porém, ela veio a óbito na manhã de quinta-feira, 18.
O levantamento pericial do local do acidente, onde houve a queda da vítima, acontecerá neste domingo, 21, às 9h30. Logo em seguida ,a equipe se deslocará até a garagem da empresa para terminar a vistoria no veículo.
