MP/GO apreende mais de 8 toneladas de produtos impróprios para o consumo

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) apreendeu mais de 8 toneladas de produtos de origem animal impróprios para o consumo. As apreensões ocorreram no interior do estado, nos municípios de Trindade e Campestre Goiás, e fazem parte do Programa Goiás Contra a Carne Clandestina.
A operação ocorreu entre os dias 3 e 6 de outubro e visitou 80 estabelecimentos nos referidos municípios.

Segundo dados da Agrodefesa, Superintendência Estadual de Vigilância em Saúde (Suvisa), e da Vigilância Municipal foram apreendidos, ao todo, 8,5 mil quilos de produtos de origem animal, incluindo pescados.

Já o Procon Goiás lavrou 32 autos de infração/termos de notificação e 20 autos de apreensão, sendo apreendidos 1.920 itens, todos impróprios ao uso e consumo. Houve ainda duas prisões em flagrante e uma interdição.

Os produtos apreendidos foram inutilizados e descartados no próprio local. Os estabelecimentos comerciais que foram fiscalizados (confira aqui) poderão apresentar defesa e terão oportunidade para se adequar, continuando a ser monitorados pela fiscalização local.

*Informações da Assessoria de Comunicação MP/GO

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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