Equipes policiais realizam perícia no local onde uma mulher caiu do Eixo Anhanguera

Após a morte da estudante Leidiane Teixeira, de 28 anos, equipes da Polícia Civil (PC) e Polícia Técnico-Científica realizaram uma perícia neste domingo, 21, no local onde ocorreu o acidente, no Setor Novo Mundo, em Goiânia. O objetivo é descobrir a velocidade usada pelo motorista do ônibus Eixo Anhanguera na curva onde a porta se abriu e a mulher se desequilibrou.

O laudo pericial deve apontar se houve imprudência, por parte do motorista, como por exemplo, se o ônibus trafegava acima da velocidade permitida na via.

Foram feitas medições e análise do local e da trajetória do ônibus nos últimos metros antes da queda da estudante. Além disso, os peritos fotografaram o trecho do acidente. O trabalho contou com o apoio de agentes de trânsito para desviar o fluxo de veículos para as faixas laterais e liberar a pista exclusiva do Eixo.

Ainda durante esta semana será feita outra perícia no ônibus, para verificar se houve falha no travamento da porta, que, de acordo com a Metrobus, estava fechada, mas se abriu após “sofrer um grande impacto.”

Mulher morre após cair do Eixo Anhanguera

O acidente ocorreu na tarde da última quarta-feira, 17, quando a estudante estava levando uma marmita para o esposo, e se desequilibrou após a porta do ônibus da Linha Eixo Anhanguera abrir sozinha, com o veículo ainda em movimento.

Na ocasião, o motorista do transporte coletivo parou o veículo e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu). Assustados, os passageiros desceram e prestaram socorro à vítima até que a equipe chegasse.

Leidiane foi encaminhada para o Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), onde veio a óbito na manhã de quinta-feira, 18.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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