Criança de 5 anos é morta após ser usada como escudo humano, em Catalão

Foto mostra a criança de 5 anos que foi usada como escudo humano e acabou morta com um tiro na cabeça

Uma criança de apenas 5 anos morreu nesta segunda-feira, 22, após ser baleada na cabeça durante disputa entre facções rivais, em Catalão. Ana Clara Magioto Gonçalves, estava internada no Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) desde a última sexta-feira, 19, após ter sido usada como escudo humano por um primo, que seria o alvo do ataque realizado em uma residência no Bairro Evelina Nour II.

Além da criança, uma adolescente, de 15 anos, também serviu de escudo para o primo, sendo atingida por dois tiros na barriga e tendo o pulmão perfurado. Depois de serem atingidas pelos criminosos, as meninas foram transferidas em um avião do Corpo de Bombeiros para a capital, ainda na sexta-feira, devido à gravidade do estado de saúde. 

A jovem, no entanto, segue internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e passa bem. Ela passou por uma cirurgia na madrugada de sábado, 20, e agora deve ser transferida para o Hospital Santa Casa de Misericórdia de Catalão.

Prisão e busca 

O atentado foi cometido por quatro homens que chegaram à residência das vítimas em duas motos, segundo a Polícia Militar (PM). Assim que avistaram o alvo no interior da casa, os criminosos começaram a atirar. O primo das vítimas, que são irmãs, conseguiu sair ileso e fugiu pelo telhado da casa. 

Dois dos quatro suspeitos foram presos no mesmo dia, no Bairro Primavera, e acabaram confessaram a autoria do crime. Porém, a polícia segue buscando os demais envolvidos, além do primo das duas vítimas que foram usadas como escudo. 

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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