Preço de alimentos tem tendência de aumento até 2023 e poder de compra diminui

A vida do brasileiro não está fácil. Enquanto o poder de compra da população está ficando cada vez menor, o preço dos alimentos não param de subir. Para se ter uma ideia, os custos para a aquisição de frutas como o mamão (alta de 85,2%); hortaliças a exemplo da cebola (alta de 79,98%); bebidas como o leite longa vida (alta de 69,73%) e itens como o botijão de gás (alta de 20%) estão assustadores.

Para a economista, Kallenya Lima, o aumento está ligado à lei de oferta e demanda. Ela explica que o produtor rural produziu menos, devido às condições climáticas provocadas pelo efeito ‘La Ninã’ (secas, inundações, fortes chuvas e furacões), o que impactou diretamente no preço final dos alimentos. A tendência, inclusive, é que os preços mantenham o aumento até 2023.

“Registramos menores safras devido às condições climáticas desde junho de 2020. A previsão é que esse fenômeno vá atuar até o verão do ano que vem. Além das safras, não podemos ignorar a questão do dólar, que atrai exportadores. É mais vantajoso para o produtor exportar do que vender no mercado nacional. Há também a questão da inflação, de custos com transportes, que também impactam no preço dos alimentos”, explicou.

Deflação

Enquanto alguns produtos apresentaram alta no preço, outros sofreram reduções como a abobrinha (baixa de 17,89%) e o tomate (baixa de 15,4%). Além dos alimentos, a passagem aérea (baixa de 12,22%), a gasolina (16,8%) e o etanol (10,78%) também sofreram reduções.

Para a alegria da população, a deflação, como é chamada a redução do preço dos alimentos, pode seguir por mais um mês, conforme o economista Luiz Carlos Ongaratto. O especialista diz que a deflagração é uma consequência da baixa no preço dos combustíveis, realizada pela Petrobras no início do mês.  

“A inflação dos últimos 12 meses foi muito alta, principalmente em relação às camadas mais pobres da nossa sociedade. Ela se deu devido a fatores climáticos, mercadológicos e cambiais”, reforçou Luiz.

Como economizar?

A solução para muitos em meio ao aumento desenfreado do preço de determinados alimentos é a economia. Muitas pessoas, por exemplo, fazem pesquisas não se deixando levar pelo ‘achismo’. Outras preferem cultivar alguns alimentos, no espaço de casa mesmo. Porém, Kallenya diz que também é preciso ficar atento aos dias de promoção no supermercado para fazer uma boa compra pagando menos.

“Uma alimentação menos industrializada é mais barata, além de ser mais saudável. Ou seja, a pessoa pode optar por comprar alimentos da estação que estão com maior produção e, consequentemente, com menor preço. Outra forma de economizar é aproveitar a xepa, que é o final da feira, onde muitas coisas entram em promoção. É preciso adotar o hábito de elaborar um cardápio semanal e lista de compras. O objetivo é criar e inovar no cardápio, e eliminar o desperdício de sua rotina”, concluiu.

Kallenya é graduada e mestra em economia. (Foto: Arquivo pessoal)

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Natal do Bem amplia acesso com nova entrada pela BR-153

O acesso via BR-153 é novidade na edição do Natal do Bem 2024, em Goiânia. Este ano, o evento conta com seis áreas de estacionamento, sendo duas próximo à rodovia federal. Ao todo, são 12 mil vagas rotativas e gratuitas disponíveis para os visitantes.

Para chegar ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) pela BR-153, é necessário seguir pela marginal no primeiro ponto de acesso – próximo à Universidade Paulista (Unip), virar à direita na Rua Recife/Araxá, fazer o retorno, virar à direita na Alameda Barbacena e, por fim, virar à esquerda na Rua 106.

Para quem preferir outro percurso, pode fazer o trajeto pela GO-020, virar à direita na Avenida Doutor José Hermano e seguir até os pontos de estacionamentos próximos ao CCON. Há equipes técnicas em todos os locais para orientar os visitantes.

Em todos os acessos (vias BR-153 e GO-020), há também pontos de embarque e desembarque para usuários de transporte por aplicativos.

Para os usuários do transporte coletivo, o Natal do Bem conta, este ano, com duas linhas exclusivas e gratuitas: uma com ponto de embarque e desembarque no Deck Sul 1 do Flamboyant Shopping, e outra com ponto em frente ao Museu Zoroastro, na Praça Cívica.

As linhas funcionam de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas. A Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) também opera duas linhas regulares que atendem o itinerário até o local do evento: a 990, com parada no Terminal Praça da Bíblia, e a 991, no Terminal Isidória.

O Natal do Bem é uma iniciativa do governo estadual, por meio do Goiás Social e Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), e conta com entrada, estacionamentos e mais de 300 atrações culturais gratuitas.

O complexo natalino possui mais de 30 mil metros quadrados, quase três milhões de pontos de luz e uma Árvore de Natal de 40 metros de altura. A expectativa é que 1,5 milhão de pessoas visitem o evento, que segue até 5 de janeiro, de terça-feira a domingo, das 18 às 23 horas.

O evento conta com os patrocínios da Saneago, Flamboyant Shopping, Flamboyant Urbanismo, O Boticário, Sicoob, Sistema OCB, Equatorial e Mobi Transporte.

Mapa dos acessos ao Natal do Bem:

 

 

 

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