Clientes de plano de saúde de Goiânia esperam durantes meses para uma consulta

O número de queixas de usuários de planos de saúde registradas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em julho, somam 19.222, um aumento de 7,2% em comparação ao mês anterior. Os dados divulgados nesta terça-feira, 23, também apontam registros de reclamações relacionadas ao teste e tratamento para Covid-19. Em Goiânia, a população conta com mais de dez opções de planos de saúde. No entanto, um dos mais populares, Hapvida, é algo de diversas reclamações.

Entre as queixas estão a fila de espera por cirurgias e consultas, além da falta de especialistas para acompanhar crianças com autismo.

Nas redes sociais, a reportagem do Diário do Estado encontrou diversos relatos. Em um deles, uma usuária, disse que o filho estava na fila de a quase dois meses para conseguir entrar no grupo de transtorno do espectro autista (TEA) e que, enquanto isso, a criança não era assistida por profissionais especializados.

Já uma outra usuária, afirmou que a mãe estava com dor há três semanas, mas ao procurar um pronto socorro do Hapvida o médico solicitou apenas exames “de sangue e urina. Ambos deram normal.” Diante disso, o médico do plano de saúde não apurou outras possíveis causas da dor.

Uma outra mulher relatou que o esposo está a mais de um ano tentando marcar duas cirurgias. De acordo com ela, a administração do plano de saúde diz que vai entrar em contato, mas isso não acontece.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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