Caiado tem gestão bem avaliada por bombeiros e policiais militares

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil), e o candidato a vice na sua chapa, Daniel Vilela (MDB)  se reuniram com policiais e bombeiros militares na Associação dos Subtenentes e Sargentos do Estado de Goiás (Assego) nesta quinta-feira (25), data em que se comemora o Dia do Soldado.

Durante a conversa, os militares e os políticos  confirmaram o entrosamento que existe entre as forças armadas e o Governo de Goiás. Caiado iniciou seu discurso avaliando que as forças de segurança pública de Goiás são as melhores do Brasil.

O governador ressaltou que sua gestão não poupou esforços para valorizar os integrantes das forças armadas do Estado e citou que  a categoria foi contemplada com promoções salariais, atualizações de abonos e horas extras, contratação de efetivo e investimentos de mais de R$ 92 milhões em equipamentos.

“Existe um respeito recíproco. Isso é fundamental para que tenhamos a melhor força de segurança do nosso País, que é a do Estado de Goiás”, reforçou Caiado que ainda acrescentou:

“Foi com empenho das polícias goianas que o Estado reduziu as mortes violentas no em 14% no primeiro semestre deste ano, em comparação com 202. O resultado é três vezes melhor do que a média nacional, conforme foi divulgado nesta quinta-feira pelo Monitor da Violência, estudo do Fórum da Segurança Pública em parceria com a USP e o portal G1”, citou o governador.

O secretário de Segurança Pública, coronel Renato Brum, lembrou que, em 2019, Caiado encontrou o Estado com salários atrasados e grande déficit fiscal, mas conseguiu regularizar o caixa e melhorar o salário dos integrantes das forças de segurança;

“Um soldado ganhava R$ 1.500 e, hoje, já ganha mais de R$ 7 mil. Hoje temos a melhor segurança do País, fruto de muito trabalho”, disse Brum.

O comandante da Polícia Militar de Goiás, coronel André Avelar, evidenciou as promoções de praças e oficiais que estão sendo realizadas na gestão de Caiado.

“Em cerca de 4 anos, foram aproximadamente 14 mil promoções de praças. Em julho, 362 oficiais da PM foram promovidos e, já neste mês de setembro, será a vez dos praças, com 1.223 vagas para o posto de segundo sargento.

O presidente da Assego, sargento Paulo Sérgio de Souza, avaliou o encontro como um dia histórico do governador com a categoria. “Goiás de fato é referência em segurança pública, uma clara demonstração da dedicação integral, continuada e abdicada de cada policial militar e dos bombeiros”, afirmou o sargento.

Presenças

Também estiveram presentes no encontro o comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), coronel Washington Luiz Vaz Júnior; o presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (ASSOF), coronel Allan Pereira Cardoso; o presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM/BM de Goiás, Gilberto Cândido de Lima; o presidente da Associação dos Militares Inativos de Goiás (Amigo), sargento Roberto Silva Fernandes, e a presidente da Associação das Pensionistas da Polícia e Corpo de Bombeiros Militares de Goiás (APPB), Divina Roberta da Silva.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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