Pai de santo é preso suspeito de estupro contra várias mulheres, em Aparecida de Goiânia

Um pai de santo, de 46 anos, foi preso ao final da manhã desta sexta-feira, 26, por suspeita praticar crimes sexuais contra vária, como estupro, contra várias mulheres. Os casos teriam ocorrido no Jardim Helvécia, em Aparecida de Goiânia, onde o religioso morava. Uma das vítimas, estuprada Gleidimar Sousa, conhecido como Júnior de Omolu, teve o intestino obstruído em razão da violência, tendo que se submeter a cirurgia.

De acordo com a Polícia Civil (PC), o pai de santo abusava sexualmente de  mulheres que procuram ajuda espiritual na casa de umbanda supostamente dirigida por ele.  As investigações estão a cargo da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), que já ouviu diversas vítimas.

Casa de umbanda dirigida pelo pai de Santo, em Aparecida de Goiânia (Foto: Divulgação / PC)

Segundo os relatos, o homem usava a religião para se aproveitar da sensibilidade delas, além disso, ameaçava as vítimas dizendo que se elas não o obedecessem, ele destruiria a vida delas através das “entidades.”

Diante da gravidade dos fatos e da possibilidade do surgimento de outras vítimas, a delegada Cybelle Tristão, representou pela decretação da prisão preventiva do investigado e pela busca e apreensão no local onde funciona a casa de umbanda.

Durante o cumprimento dos mandados, os policiais civis encontraram diversas facas, supostamente usadas para coagir as vítimas. Além disso, os agentes localizaram munições e diversos objetos para a realização de “trabalhos” espirituais e drogas.

Facas suspostamente usadas para coagir as vítimas (Foto: Divulgação / PC) 

Ainda de acordo com a delegada, já foram confirmados três estupros. E outros três são investigados, sendo que um deles a vítima é um homem.

 

 

*Matéria atualizada às 12h50

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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