Em Goiás, 82% dos candidatos ainda aguardam julgamento de registro

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No estado de Goiás, 1199 pessoas registraram pedidos de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dentro desse número, apenas 191 (15,9%) tiveram as solicitações deferidas. A grande maioria, composta por 984 nomes (82%), ainda está aguardando julgamento. O restante renunciou (1,91%) ou teve o pedido indeferido (0,08%).

As candidaturas em Goiás

Para o cargo de governador de Goiás, somente três (33,3%) dos candidatos contaram com a confirmação de seus registros. São eles o Major Vitor Hugo (PL), o Professor Pantaleão (UP) e a Professora Helga (PCB). Os demais seguem aguardando julgamento.

Entre os postulantes a senador, o número é ainda menor, com somente duas (20%) candidaturas contendo aprovação oficial do TSE. Tratam-se de Alexandre Baldy (PP) e Wilder Morais (PL).

No cargo de deputado federal, o cenário apresenta mais variáveis. No total, houve 387 pré-candidaturas. 82 delas (21,4%) já foram referidas, enquanto 297 (76,7%) aguardam julgamento. Além disso, aconteceu um caso de indeferimento, do candidato Emerson Vaz (Agir). O motivo foi por ausência de requisito de registro. Por fim, ocorreram também seis renúncias.

Já no grupo dos 793 candidatos a deputado estadual em Goiás, não houve nenhum indeferimento, mas 17 pessoas renunciaram. 103 (12,9%) tiveram o deferimento do TSE, e 673 (84,8%) aguardam julgamento.

Panorama do Brasil

No Brasil, mais de 20 mil aguardam a aprovação das suas candidaturas pela Justiça Eleitoral. O prazo final para análise termina no dia 12 de setembro. Entre os presidenciáveis, quatro tiveram suas nomeações deferidas: Luiz Felipe D’Ávila (Novo), Simone Tebet (MDB), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lucia (PSTU).

De acordo com a Justiça Eleitoral, o julgamento analisa quais candidatos estão aptos a disputar as Eleições, segundo as regras da próprias instituição. Algumas delas são a necessidade de se ter nacionalidade brasileira, e idade mínima de 21 anos para deputados, 30 para governador e 35 para presidente.

Para o caso de políticos condenados por crimes contra o patrimônio público e privado, o meio ambiente, a saúde pública, lavagem de dinheiro e racismo, é preciso esperar oito anos, após o cumprimento da pena, para concorrer a um dos cargos no pleito.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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