Cesta básica em Goiânia tem queda de 8,71% em agosto

procon cesta básica

Pesando no bolso do trabalhador e sendo considerada uma das 10 mais caras do país, a cesta básica, vendida em Goiânia, sofreu queda de 8,71%. Os dados foram divulgados pelo Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia) nesta terça-feira, 30, através de uma pesquisa realizada entre os dias 19 e 22 de agosto.

Ao todo, foram analisados 30 itens, em dez estabelecimentos comerciais da capital. O produto, antes encontrado no valor de R$ 642,35, está sendo vendido agora por R$ 586,38. Uma queda de R$ 55,97 a menos no valor, de acordo com a Gerência de Cálculo e Pesquisa do Procon Goiânia.

Segundo a pesquisa, o tomate foi o produto encontrado com mais variação no preço do quilo, vendido a R$ 0,85 e R$ 6,89, tendo um percentual de 710,59% de diferença. Já o feijão tipo 1 é encontrado por R$ 7,99 e R$ 12,99, tendo uma variação de 62,58%.

Outros produtos, como açúcar, café, feijão e arroz, apresentaram as menores variações, entre 14% e 27%.

Em 9º lugar no ranking de cestas básicas caras

De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Goiânia se encontra em 9º na lista de cestas básicas mais caras do país. A capital mantém a mesma posição deste junho, quando a Dieese encontrou o produto no valor de R$ 672,91.

Já os maiores valores foram registrados em Florianópolis (SC) e São Paulo (SP). Os menores estão nas cidades de Aracaju (SE) e Salvador (BA).

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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