Polícia investiga infrações em jogo Atlético x Palmeiras

A Polícia Civil instarou procedimento para apurar supostas infrações no jogo entre Atlético e Palmeiras, neste domingo, 15, no estádio Olímpico, em Goiânia.  De acordo com o delegado Izaias de Araújo Pinheiro, da 1ª DP, estão sendo investigados crimes contra o Estatuto do Torcedor e o Estatuto do Idoso.

“Duas mil pessoas compraram ingressos e não tiveram acesso. Houve gente que veio do interior, de outros estados, gastou dinheiro e não conseguiu ver o jogo”, disse ao Diário do Estado. “Idosos não conseguiram comprar meia-entrada, o que é direito por lei”, completou.

Além disso, a Polícia Civil investiga uma possível falsificação ou duplicidade de bilhetes. Pinheiro criticou a organização do evento e disse que o clube e os responsáveis pelo Atlético podem ser ter que responder  por danos materais.

“É prematuro afirmar (se haverá punição). Precisamos primeiro comprovar as infrações. Mas houve amadorismo total. Pessoas se sentira lesadas e podem entrar com ações judiciais”, asseverou.

Procon

O Procon Goiás expediu auto de infração contra o Atlético. O órgão informou que o clube foi autuado por má prestação de serviços. O Procon alega que o time rubro-negro vendeu mais ingressos do que o estádio comporta. O departamento jurídico do clube terá dez dias para apresentar defesa.

Segundo a assessoria de imprensa do Procon, vários torcedores procuraram o órgão relatando que, mesmo com os bilhetes, não conseguiram acessar o Olímpico. Os delegados orientam que outros consumidores que se sentiram lesados procurem o Procon.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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