Casal é indiciado por abandonar filho com ferimentos e vermes, em Planaltina

Um casal de usuários de drogas foi indiciado na última quarta-feira, 31, por terem abandonado o filho, de 2 anos, em condições extremas de maus-tratos, em Planaltina de Goiás, no entorno do Distrito Federal. A criança foi encontrada com vários ferimentos pelo corpo, além de fungos e vermes.

Os pais da criança foram presos no mesmo dia em que o menino foi encontrado por um estranho, na quarta-feira. Conforme o delegado responsável pelo caso, Thiago César, o casal foi indiciado por lesão corporal omissiva, além de abandono de incapaz.

“A criança foi encontrada de madrugada andando pela rua. O homem que a encontrou acionou o Conselho Tutelar, que a encaminhou a unidade de saúde. Os pais da criança foram presos em flagrante, sendo que estavam visivelmente alterados pelo uso de drogas. A mãe não conseguiu prestar depoimento após ser presa, mal conseguia se expressar e teve surtos. O homem também não falou nada”, disse.

Audiência 

Nesta quinta-feira, 1º, o casal passou por uma audiência de custódia, onde a juíza Simone Pedra Reis mandou soltá-los da prisão por serem réus primários. O Conselho Tutelar levou o menino para um abrigo temporário da cidade. O delegado explicou que nesses casos é preciso procurar parentes de 1º grau da criança, como avós e tios, para fazer o acolhimento.

Casal foi solto após audiência de custódia. (Foto: Divulgação/PC)

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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