Subiu para 250 o número de infectados por varíola dos macacos, em Goiás, segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO). As cidades com mais casos registrados são Goiânia (196) e Aparecida de Goiânia (23). A maior parte dos doentes são homens (243), com idades entre 24 e 64 anos. Além disso, três crianças de 3, 6 e 6 anos foram contaminadas.
Ainda de acordo com a SES, há 455 infecções suspeitas, 44 prováveis e nenhum óbito. Outros 237 casos em investigação foram descartados.
Transmissão
A transmissão acontece por contato com lesões, crostas, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama e talheres. A orientação da pasta é de buscar uma unidade de saúde em caso de sintomas como dor de cabeça, febre, manchas pelo corpo e principalmente erupções na pele. Se for detectada a presença do vírus, os pacientes devem ser isolados.
O atual cenário epidemiológico sinaliza a transmissão comunitária em Goiás já que parte dos infectados não saiu do estado nem teve contato com quem ficou doente e tem histórico de viagem. A tendência é de aumento de registros confirmados.
Sintomas da varíola dos macacos
- febre
- dor de cabeça
- dores musculares
- dor nas costas
- gânglios (linfonodos) inchados
- calafrios
- exaustão
Contágio
- Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
- De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto através da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.