Pai de santo preso por estupro é indicado por seis crimes, em Aparecida de Goiânia

O pai de santo, Gleidimar Primo da Silva, de 46 anos, foi iniciado pela Polícia Civil (PC) nesta segunda-feira, 5, por cometer seis crimes: estrupo, importação sexual, violência psicológica, violência sexual, ameaça e posse de munição. O religioso foi preso no último dia 26, após ser denunciado por estuprar cinco vítimas no terreiro dirigido por ele, em Aparecida de Goiânia.

 Dentre as cinco vítimas que procuraram a delegacia, está uma menor de idade, de 17 anos. Ela contou à polícia que há três meses foi vítima do pai de santo. O crime aconteceu em uma festa na casa da namorada do autor. A jovem procurava o banheiro, quando foi puxada para dentro de uma suíte e forçada a manter relações sexuais com o indiciado.

Inquérito

Na quinta-feira, 1º, a delegada Cybelle Tristão, responsável pelo caso, havia adiantado ao DE que o inquérito seria enviado à Justiça nesta segunda. Na ocasião, a investigadora informou ainda que mais vítimas do suspeito haviam surgido, mas que muitas preferiram não registrar denúncia por medo. 

Ao todo, o inquérito conta com 15 depoimentos de testemunhas e vítimas que afirmam terem sido estupradas pelo pai de santo. O documento também pede para que a Justiça mantenha a prisão preventiva do homem, a fim de mandar as vítimas seguranças. Isso porque as denunciantes recebem ameaçadas pela rede de apoio do criminoso. 

Abusos

O pai de santo foi indiciado por abusar sexualmente de mulheres que procuraram ajuda espiritual na casa de umbanda dirigida por ele. Segundo os depoimentos, o homem utilizava a religião e a sensibilidade das pessoas para praticar os crimes.

Uma das vítimas estupradas pelo pai de santo, inclusive, teve o intestino obstruído em razão do estupro, tendo que se submeter a cirurgia. Durante a prisão, a PC encontrou várias facas que eram utilizadas pelo religioso, a fim de intimidar as vítimas.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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