Dirigente do Marcílio Dias cria polêmica com tragédia da Chapecoense

O vice-presidente do Clube Náutico Marcílio Dias, da cidade de Itajaí, no litoral de Santa Catarina, causou polêmica ao afirmar que sua equipe não precisa da queda de um avião para crescer, em uma referência à Chapecoense, que sofreu com uma tragédia aérea no fim do ano passado.

A declaração de Mauro Pereira foi veiculada em um vídeo no Facebook. “Muita gente me cobrou para não falar isso, mas: o avião do Marcílio Dias não precisa cair para a gente transformamos esse time uma potência do futebol catarinense, do futebol brasileiro. Não precisamos de tragédia para tornar nosso time grande”, afirmou o dirigente.

Pressionada, a diretoria do Marcílio Dias emitiu nota oficial nesta segunda-feira, 20, explicando as declarações do mandatário. Segundo o clube, a fala de Pereira estava relacionada à adesão ao programa de sócios da equipe. “Temos a consciência de que uma administração séria, transparente e comprometida, como existe na Chapecoense, é fator determinante para o sucesso de um programa de sócios. A colocação está no sentido de que a torcida precisa ser solidária ao processo de renovação do clube, sem a necessidade de passar por uma tragédia para que isso venha a acontecer”, disse a agremiação em nota.

“Em momento algum a declaração visou desmerecer, diminuir ou denegrir a Associação Chapecoense de Futebol, um exemplo a ser seguido pelo Marcílio Dias em termos de administração, e que temos o total respeito e entendimento de sua grandeza, inclusive antes da tragédia acontecer. Transmitindo a mensagem do nosso vice-presidente, pedimos desculpa àqueles que se sentiram ofendidos pela declaração, e que em momento algum ela foi relacionada a diminuir a tragédia ou nosso coirmão de Chapecó, um exemplo a ser seguido dentro e, principalmente, fora de campo”, completa a nota.

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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