Em entrevista à Record, nesta quarta-feira, 7, Marconi reclama de fake news

Imagem mostra Marconi Perillo durante entrevista da TV Record

Candidato ao Senado, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) participou de sabatina nesta quarta-feira, 7, no programa Goiás no Ar, da TV Record. Na entrevista, o tucano lamentou os ataques que estaria sofrendo dos adversários, o que se agravou após assumir a liderança nas pesquisas de intenções de voto.

“A gente tem muita fake news; hoje mesmo estou sendo vítima de muita fake news de pessoas que não têm propostas, não têm projetos, não têm ideias, não têm legado, não têm trabalho. E que partem para apelação, sobretudo quando estão embaixo nas pesquisas”, comentou Marconi na entrevista à Record.

O ex-governador ainda explicou que a opção pelo Senado, mesmo com aliados querendo que disputasse o governo, se deveu a alguns fatores, entre eles a impossibilidade de rebater ataques com tempo muito curto de televisão. “A gente não conseguiu fazer as alianças que eram necessárias. As que eram possíveis, não guardavam coerência com a minha história e com os meus apoiadores”, detalhou o tucano.

Marconi também falou da experiência, algo também muito importante para quem pleiteia uma cadeira no Congresso. “O Senado precisa de alguém que tenha um relacionamento. Eu fui quatro vezes governador, me relacionei com todos os ex-presidentes, com ex-governadores”. E completou: “É preciso ter relacionamento, ter entrada, já entrar forte para ajudar o nosso estado, para atrapalhar já tem muita gente”.

Propostas para o Senado

Marconi Perillo elencou temas que considera importantes e que quer discutir no Senado. “Eu quero trabalhar muito para reajustar a tabela do SUS, que está defasada há 25 anos. Trazer mais universidades federais para Goiás, porque nosso estado merece. E vou lutar pelo emprego e pelo Entorno de Brasília”, disse.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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