Educação e geração de emprego são temas de bate-papo entre Caiado e jovens

Educação, geração de empregos e o futuro do estado. Esses foram os principais temas do bate-papo entre o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e 28 universitários e recém-formados, na FacUnicamps, em Goiânia. O encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira, 8, e fez parte da gravação do programa Diz Aí Goiás. A primeira-dama Gracinha Caiado e o candidato a vice-governador, Daniel Vilela (MDB) também participaram da conversa.

“Hoje tivemos a oportunidade de ter uma conversa descontraída com vários jovens. Com novas profissões surgindo em uma era digital, falamos sobre como o Estado poderia prover tudo isso. Dos desafios de implantar a língua inglesa como parte do currículo no ensino médio e também cada vez mais dotá-los de ferramentas capazes de avançar na educação e na sua qualificação”, disse Ronaldo Caiado.

Gracinha Caiado aproveitou a ocasião para destacar que a educação em Goiás é contemplada por ações sociais. “Estamos trabalhando desde o primeiro momento para trazer qualificação, educação e oportunidade aos jovens”, disse a primeira-dama. O Programa Universitário do Bem (Probem), que contempla 12 mil jovens com bolsas de R$ 650 a R$ 5,8 mil em curso superior, e o Bolsa Estudo, que paga R$ 111,92 para 251 mil jovens do ensino médio estadual, estão entre as iniciativas que combatem a evasão escolar.

Já Daniel Vilela, candidato a vice na chapa de Caiado, frisou que Goiás ocupa atualmente o primeiro lugar no IDEB, e que pode continuar avançando. “Nós precisamos e queremos competir com a educação de outros países”, declarou. Sobre o encontro, Daniel avalia que “é uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre as necessidades dos jovens e pensar nas estratégias para ajudá-los a construir uma carreira profissional exitosa”, resumiu.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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