Muitas pessoas têm aguardado em frente ao Palácio de Buckingham, em Londres, para prestar suas condolências à rainha Elizabeth II, que morreu aos 96 na última quinta-feira, 8. Turistas e ingleses formam fila em frente à residência onde a rainha morava para deixar flores e lembranças que confortem o coração da realeza britânica, que vive o luto ao perder a monarca que esteve em reinado durante 70 anos.
O Governo Britânico declarou no país dez dias nacionais de luto. São os dias que devem contar até o enterro da rainha, programado para acontecer no dia 19 de setembro. Até lá, os protocolos fúnebres prosseguem com o badalar dos sinos das igrejas de todo o Reino Unido e os disparos de canhões. À tarde, políticos e cidadãos britânicos se reúnem para uma celebração na Catedral de St. Paul, em Londres.
Na hora do hino nacional, o novo refrão é executado com o novo título ‘’God save the king’’ (‘’Deus salve o rei’’), mudado pela primeira vez desde 1952.
Translado do corpo
O velório da rainha terá duração de dez dias, passando por países governados pela realeza britânica. Neste domingo, 11, o caixão com o corpo da monarca será levado até o Palácio de Holyroodhouse, em Edimburgo, a residência dos monarcas na Escócia.
Na segunda-feira, a urna seguirá em procissão até a Catedral de Saint Giles, onde será celebrada uma cerimônia para membros da família real. Na terça-feira, o caixão segue até Londres onde o público terá a chance de se despedir da rainha, no Palácio de Buckingham.
Entre quarta e domingo, os súditos poderão participar de um velório aberto em Westminster Hall, sede do Parlamento. O caixão será colocado sobre um catafalco de cor púrpura. O funeral de Estado, na presença de chefes de Estado e do governo de todo o mundo, está previsto para o dia 19, em Abadia de Westminster.
A família real caminhará atrás do caixão, e o reino silenciará por dois minutos. Elizabeth II será, então, sepultada na Capela de St. George do Castelo Windsor, a 37km de Londres, ao lado do marido, Phillip.