Três homens estão envolvidos em crime contra mulher em Flores de Goiás, um é preso por estupro

Uma mulher de 58 anos foi vítima de crime sexual e patrimonial em Flores de Goiás, município localizado a 437 quilômetros da capital goiana, na região Nordeste do estado. A Polícia prendeu nesta semana um dos três envolvidos após duas semanas de investigação.

O homem preso e um comparsa teriam estuprado uma moradora dentro de casa e ainda roubado R$ 350 antes de fugirem. O terceiro envolvido teria ficado do lado de fora dando cobertura.

O caso ocorreu no dia 23 de agosto quando a dupla pediu um pouco de comida para a mulher que, comovida, permitiu que eles adentrassem para comer. Eles são conhecidos na região por pedirem ajuda em alimentos. Ao terminarem a refeição, os criminosos a ameaçaram e praticaram a violência sexual. A equipe policial continua apurando.

De acordo com o Código Penal, forçar alguém a praticar atos sexuais sob ameaça ou violência é crime punido com  prisão de 6 a 10 anos. Já o roubo, tipificado como subtrair coisa móvel alheia para si ou para outro mediante grave ameaça ou violência à pessoa ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência tem pena de reclusão, de quatro a dez anos e multa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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