Um dia após um bolsonarista ameaçar o ex-presidenciável nas últimas eleições, Guilherme Boulos (PSOL), candidato a deputado federal este ano, o atual postulante ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes (PDT), passou pelo mesmo susto. A equipe do pedetista afirma que a agressão ocorreu em Porto Alegre (RS) neste sábado, 10, e foi necessária a intervenção de policiais federais.
O homem teria dito que estava armado, mas a revista policial não encontrou nada suspeito. Antes da confusão, ele teria gritado “Aqui é Bolsonaro”. O caso ocorreu durante um ato de campanha em um acampamento Farroupilha em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
“Os policiais federais que fazem parte da equipe de segurança de Ciro precisaram retirar o agressor do local para que nada mais grave acontecesse. A equipe jurídica de Ciro já registrou Boletim de Ocorrência para que o caso seja apurado e as medidas legais contra o agressor sejam cumpridas”, informou a equipe por meio de nota.
Ainda na noite de ontem, Ciro se manifestou em sua conta pessoal no Twitter. “ Tá tudo bem, não aconteceu nada comigo. Mas, como vocês sabem, eu tô trabalhando, tô andando na rua, abraçando o povo, conversando, ouvindo”, esclareceu.
Sobre o incidente com Boulos, o susto ocorreu durante uma panfletagem em São Bernardo do Campo, no interior de São Paulo. Um homem teria mostrado uma arma para ele, que concorre a deputado federal, e a apoiadores, gritado “Eu sou Bolsonaro” e levantado a camiseta para exibir um revólver enquanto colocava as mãos no cabo da arma. O candidato declarou prometeu solicitar apuração do nome do responsável e ingressar com uma representação no Ministério Público Eleitoral (MPE).
Nesta semana, um bolsonarista chegou a matar um colega petista com golpes de facas e um machado e ainda tentado decapitar a vítima. A polícia trata o caso como crime com motivação política. Nos últimos dez dias houve também tiros dentro de igreja e agressões em comícios.