Equipes de resgate mantêm buscas após naufrágio no Pará; 20 mortes foram confirmadas

O número de mortos após o naufrágio de um barco clandestino em Belém, no Pará, chegou a 20, sendo três delas crianças. Equipes de resgate formadas por Marinha, bombeiros e outras forças de segurança entram no quarto dia de buscas neste domingo, 11, mas ainda não se sabe o total de passageiros que viajavam na embarcação. Até o momento, há 65 ocupantes sobreviventes.

Autoridades locais informaram que o barco não tinha autorização para transporte intermunicipal de pessoas, por isso não havia lista oficial de passageiros. O trabalho de resgate está sendo baseado no relato das famílias, principalmente de marajoara. O ponto de partida da lancha foi na Ilha do Marajó, distante cerca de 90 quilômetros da capital paraense. 

A Polícia já ouviu alguns passageiros para ajudar a tentar descobrir a causa do acidente e localizar os responsáveis pela lancha, que estavam no barco e sobreviveram. A empresa já teria sido notificada três vezes, sendo a última no mês passado, pela Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon-Pa).

A força-tarefa para encontrar as vítimas inclui nove embarcações dos órgãos de segurança do Pará e um helicóptero do Grupamento Aéreo local, dois barcos e uma aeronave da Marinha do Brasil. Os familiares estão sendo orientados a procurar o Grupamento Fluvial em Belém para serem atendidos por equipe multidisciplinar que fornece informações, serviços essenciais, assistência pisco-social ou qualquer outra necessidade urgente.

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Morning Star admite erros na cotação do dólar e promete melhorias

A Morning Star, empresa responsável por fornecer dados de cotação do dólar ao Google, admitiu nesta quinta-feira (26) um erro na coleta de informações. De acordo com a companhia, o problema foi causado pela imprecisão de um contribuidor de taxas de terceiros.

Devido a cotações de compra e venda imprecisas fornecidas por um contribuidor de taxas de terceiros, os dados de câmbio para o Brasil não refletiram o mercado em 25 de dezembro de 2024, informou a Morning Star em nota ao Google. Essa imprecisão resultou em cotações erradas, afetando a confiabilidade dos dados disponibilizados.

A Morning Star afirmou ter resolvido o problema e está trabalhando para evitar que erros semelhantes se repitam no futuro. A empresa reiterou seu compromisso com a qualidade das informações, garantindo que medidas serão tomadas para manter a precisão dos dados.

Repercussões

Na quarta-feira, 25, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao Banco Central (BC) esclarecimentos sobre a cotação do dólar no Google. O órgão busca avaliar se deve acionar a Procuradoria-Geral da União para abrir uma ação contra a plataforma de buscas devido ao erro.

Durante o feriado de Natal, quando os mercados financeiros estavam fechados, o Google exibiu a cotação da moeda norte-americana a R$ 6,38, enquanto a cotação correta era de R$ 6,15, valor de fechamento do dólar no último dia 24, véspera de Natal.

Apesar de a Morning Star ter resolvido o problema, a ferramenta de informação do câmbio continuava inativa na noite desta quinta, 26. A AGU e o Banco Central continuarão a monitorar a situação para garantir a precisão e a confiabilidade dos dados de câmbio disponibilizados.

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