Na data-limite, 60 ainda aguardam julgamento de candidatura em Goiás

Em data-limite, 60 ainda aguardam julgamento de candidatura em Goiás

Esta segunda-feira, 12, é a data-limite para julgamento de candidaturas nas Eleições 2022. Em Goiás, 60 ainda aguardam o julgamento de seus pedidos, sendo que a maior parte consiste na disputa pelo cargo de deputado federal. Por outro lado, quase todos os candidatos a senador obtiveram o deferimento, com exceção de um indeferimento com recurso.

Situação das candidaturas em Goiás

O levantamento do Diário do Estado, com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi feito às 9h23 deste dia 12 de setembro. Como o julgamento das candidaturas, não apenas em Goiás, mas em todo o Brasil, acontece em tempo real, a qualquer momento a situação pode mudar.

Na disputa por deputado federal, 36 candidatos ainda estão com os julgamentos pendentes. Além disso, quatro sofreram o indeferimento, mas ainda cabe recurso das decisões. Para deputado estadual, são 22 candidatos com julgamentos pendentes, enquanto nove foram indeferidos com recurso. Um outro, Santana Gomes (PRTB), entrou com recurso e reverteu a decisão.

No cargo de governador, somente Ronaldo Caiado (União Brasil) e Gustavo Mendanha (Patriota) ainda estão aguardando a conclusão do julgamento, que deve acontecer a qualquer momento. Por outro lado, Vinícius Paixão (PCO) segue esperando o seu recurso, após indeferimento.

Por fim, para senador em Goiás, nenhum está com o campo de “aguardando julgamento”. A única exceção vai para Antônio Paixão (PCO), que, assim como seu filho Vinícius na disputa por governador, sofreu o indeferimento e está no aguardo do recurso.

De acordo com o calendário Eleitoral, 12 de setembro, 20 dias antes da data do primeiro turno, é o prazo final para que todos os pedidos de registro de candidatura – e eventuais recursos decorrentes do processo – tenham sido devidamente processados, analisados e julgados pelos tribunais eleitorais competentes.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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