Criança de dois anos e bebê de seis meses morrem carbonizados dentro de casa, em Nerópolis

Duas crianças morreram carbonizadas na noite desta segunda-feira, 12, em Nerópolis, região Metropolitana de Goiânia. De acordo com testemunhas, as meninas, uma de dois anos e outra de seis meses, estavam em um cômodo sem na parte interna da casa onde elas moravam, que não tem energia elétrica. A vela que iluminava o local caiu e as chamas se espalharam rapidamente.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a mãe das meninas estava cozinhando em um cômodo externo e teria ido até à igreja que fica em frente à casa no momento em que aconteceu a tragédia.

Uma das filhas dela saiu correndo para avisar a mãe, que, imediatamente, tentou salvar as outras duas meninas, identificadas como Gabriela da Silva Ferreira e Juliana da Silva Ferreira.

Testemunhas disseram que a mulher tentou apagar as chamas com balde de água. Os vizinhos também tentaram ajudar até que o Corpo de Bombeiros chegasse, mas não conseguiram.

Quando os militares chegaram, se depararam com um pequeno foco de incêndio, mas o ambiente estava com muita fumaça. Eles combateram as chamas e foram informados, em seguida, que haviam duas crianças no local. No entanto, ambas já estavam carbonizadas.

Ainda segundo os militares, no local, onde as crianças estavam, haviam duas camas e muitas roupas. O que teria feito com que as chamas se espalhassem rapidamente.

Veja o vídeo:

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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