Estudantes goianas são selecionadas para o projeto SENAI Brasil Fashion

As alunas goianas Paloma Gomes de Lima e Fernanda Pinheiro Marin foram selecionadas para o restrito grupo de
estudantes do projeto SENAI Brasil Fashion 2017. Junto com apenas outros 22 estudantes de regionais do SENAI
de todo o país, elas  vão passar por dois meses de coaching e assistir a palestras e rodas de conversas com profissionais atuantes no mercado de moda enquanto desenvolvem uma mini coleção, que vai ser desfilada no dia 27 de novembro, no Museu do Amanhã, num evento grandioso para empresários de moda, jornalistas e formadores de opinião.
 
Paloma e Fernanda são alunas de pós-graduação do SENAI e trabalham em dupla – a primeira é a estilista e a
segunda é a modelista. No primeiro encontro do grupo todo, que aconteceu entre os dias 4 e 5 de outubro no Rio,
elas já começaram a trabalhar sobre os croquis com seu coach – ninguém menos do que o estilista Ronaldo Fraga.

As estudantes goianas com o estilista Ronaldo Fraga

Os anos 60 inspiram as formas das peças na mini coleção das estudantes goianas. Elas pretendem trabalhar com
modelagens modulares criadas em impressora 3D para construir peças que mudam de cara e de função conforme
o encaixe das partes – assim, um sobretudo pode virar jaqueta. A flor do pequi deve aparecer na estamparia.
 
Nos dois dias de encontro, os estudantes também visitaram o Museu do Amanhã, participaram de vivências para
desbloquear a criatividade, visitaram o galpão da Malha,em São Cristóvão, assistiram a uma aula de tendências de
comportamento com o consultor e jornalista de moda Jackson Araújo, além de serem recebidos para um
coquetel na casa da estilista e super anfitriã Lenny, na Lagoa.
 
Lenny Niemeyer, Alexandre Herchcovitch e Lino Villaventura são os outros três orientadores que participam
do programa, uma iniciativa anual da instituição para fomentar e divulgar a educação de moda no país (cada um
orienta três duplas). Nesta edição, o tema é “O Futuro é Moda, Moda é Futuro”.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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