Rebelião na CPP de Aparecida de Goiânia deixou 13 detentos feridos

Uma rebelião ocorrida na manhã desta quarta-feira, 14, na a Casa de Prisão Provisória (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia deixou 13 presos feridos. A informação foi confirmada pela 1ª Coordenação Regional Prisional da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária do Estado de Goiás (DGAP). Motivo da confusão ainda é desconhecido.

O tumulto começou por volta das 9h30. Os presos usavam armas brancas feitas com partes da estrutura (grades) durante uma briga, que resultou em oito feridos. Além disso, durante a confusão, segundo a DGAP, “buscavam acessar uma das grades de saída do bloco”.

Para conter os custodiados, o Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), fez “uso progressivo da força”, o que resultou em cinco detentos baleados. Eles foram levados para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Todos estão sem risco de morte.

Já os oito presos, que ficaram feridos durante a confusão com os demais custodiados, foram atendidos na própria CPP.

Por meio de nota, a DGAP informou que “procedimentos administrativos foram instaurados para apuração dos fatos e eventuais sanções aos custodiados envolvidos no tumulto”.

Presos que foram atendidos no pronto socorro:

– Cassio Hebert Dos Santos Miranda
– Elder Paulino de Araujo
– Jose Valmir Freitas Gonçalves
– Fabio Dias Vieira
– Douglas Kaique Da silva Parreira
– Danilo Andrade
– Rodrigo Freitas de Souza
– Havila Macel Alves Reis

Presos baleados na rebelião na CPP, que saíram para o hospital:

– Half Pereira da Silva
– Delmir eterno da Silva Oliveira
– Silvano Luis Xavier Filho
– Lucas Fernando Leal de Oliveira
– Vinicius Eduardo Nascimento

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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