Prefeito de Posse tenta anular CPI, mas Justiça rejeita pedido

O prefeito de Posse, localizado na região nordeste de Goiás, Helder Bonfim (Solidariedade) entrou com um processo para anular a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que o investiga. Porém, o pedido não foi acatado pelo Poder Judiciário do Estado de Goiás (PJ-GO).

A CPI, que apura possível irregularidade na contratação de empresas para prestação de serviços no município, foi instaurada após aprovação unânime da Câmara Municipal de Posse. O pedido de CPI foi protocolado por Anízio Antônio Magalhães, que também registrou uma ocorrência na Polícia Civil (PC) contra o prefeito.

De acordo com a denúncia, a prefeitura teria contratado várias empresas, com dispensa de licitação. Além disso, elas já prestaram serviços ao município, receberam por isso, mas os sócios teriam baixado o CNPJ e criado novas empresas, que foram novamente contratadas pela prefeitura.

Diante da possibilidade de irregularidades, a Câmara decidiu, em março deste ano, investigar as acusações. De acordo com o presidente da CPI, o vereador Abílio Oliveira (PRTB), ao menos 17 pessoas foram ouvidas. O prefeito Helder Bonfim chegou a ser intimado, mas não compareceu.

“A gente intimou ele também, mas ele não foi. Estava dentro do direito dele, e ele não quis prestar depoimento. Ele poderia se defender, mas quis. Mas está no direito dele. Ele poderia não ir ou ir e não falar nada para não gerar provas contra ele”, explicou Abílio.

O presidente da CPI também afirma que, até o momento, todos “os trabalhos ocorreram dentro dos termos regimentais e obedecendo aos prazos normais”. Agora, os autos seguem para o relator.

O relatório final será apresentado no dia 3 de outubro em sessão plenária na Câmara Municipal para apreciação dos vereadores. Caso haja, de fato, irregularidades nos contratos, os vereadores deverão deliberar sobre o afastamento do prefeito.

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Leila Pereira é reeleita presidente do Palmeiras para mais três anos

Leila Pereira foi reeleita presidente do Palmeiras neste domingo, após votação realizada na assembleia de sócios do clube social. Com ampla vantagem, a atual dirigente venceu Savério Orlandi, da chapa “Palmeiras Minha Vida É Você”, por 2.295 votos a 858, além de 30 votos em branco, em um total de 3.183 eleitores.

O novo mandato, com duração de três anos, terá início em 15 de dezembro. Leila contará com a colaboração de quatro vice-presidentes: Maria Teresa Bellangero, Paulo Buosi, Everaldo Coelho e Márcio Martin.

Leila Pereira, natural de Cambuci (RJ), é formada em jornalismo e direito. Ela assumiu a liderança da Crefisa, patrocinadora do Palmeiras, em 2008, e consolidou uma relação estreita com o clube a partir de 2015, ao lado de seu marido, José Roberto Lamacchia, por meio de uma parceria de sucesso que já resultou em 14 títulos para o time masculino.

Sua entrada na política do clube, entretanto, não foi isenta de polêmicas. Alguns opositores questionaram sua elegibilidade devido ao tempo de associação necessário para ocupar cargos no Conselho Deliberativo. Apesar disso, o Conselho considerou o processo legítimo, permitindo que Leila seguisse com sua candidatura.

Em 2017, ela foi eleita conselheira com um recorde de 248 votos, marca que superou em 2021, quando foi reeleita com 387 votos. Esse segundo mandato no Conselho foi essencial para que ela pudesse disputar a presidência, conquistada em 2021, em uma eleição em que era candidata única, recebendo 1.897 dos 2.141 votos.

Com mais um mandato assegurado, Leila Pereira reforça sua posição como uma das lideranças mais influentes na história recente do Palmeiras.

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