Homem é preso por matar o chefe após demissão em Jataí

O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Jataí cumpriu, nesta quinta-feira (19), mandado de prisão preventiva contra Leidivaldo Antonio da Silva, de 34 anos, pela acusação de homicídio de André Luis Flaminio. A vítima foi morta com quatro disparos de arma de fogo no último dia 4 de setembro.

Além do crime de homicídio, Leidivaldo foi autuado em flagrante por posse ilegal de munição, já que os policiais, em cumprimento de um mandado de busca em sua residência, localizaram 20 munições calibre 38, do mesmo tipo de munição usada para a prática do homicídio.

De acordo com as investigações, o homem foi demitido por justa causa da empresa Raizen, em fevereiro deste ano, por estar batendo cartão de ponto em dias não trabalhados. O fato foi descoberto por André, que era encarregado do setor à época. A vítima, então, levou o fato ao conhecimento da direção da empresa, motivando a demissão.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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