MP denuncia homem que se passava por pai de santo para cometer crimes sexuais, em Aparecida de Goiânia

O Ministério Público de Goiás (MP) ofereceu denúncia contra o homem que se passava por pai de santo para estuprar mulheres, em Aparecida de Goiânia. Gleidimar Primo da Silva, de 46 anos, teria abusado das vítimas que frequentavam uma casa de umbanda no município.

A denúncia foi apresentada nesta segunda-feira, 19, mas o homem está preso desde o dia 26 de agosto. De acordo com a Polícia Civil (PC), o suspeito cometeu os crimes entre novembro de 2021 e julho de 2022.

Segundo o promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior, titular da 2ª Promotoria de Justiça (PJ) de Aparecida de Goiânia, Gleidimar se utilizava da religião e da fragilidade das mulheres que estavam ali em busca de ajuda espiritual para praticar os crimes contra a dignidade sexual. No inquérito policial conduzido pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Aparecida (Deam), as vítimas relataram como os crimes foram praticados.

Vale ressaltar que o denunciado se apresentava como pai de santo, mesmo sem estar cadastrado na Federação de Umbanda e Candomblé de Goiás (Fuceg).

Para cometer os crimes, o homem ordenava que as mulheres fossem até o banheiro da casa de atendimento sob o pretexto de passar por um banho de descarrego. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Cybelle Tristão, as vítimas relataram que ele pedia que elas relaxassem durante os atos para que a entidade pudesse ajudá-las, caso contrário, não seriam atendidas.

Além de atos libidinosos, Gleidimar teria praticado conjunção carnal com duas delas, submetendo-as, inclusive à prática de sexo oral nele. O homem segue preso.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp