#Hashtag: Todos pelo Kaká

TODOS PELO KAKÁ

Os empresários Teodoro Neto e Rubemar Júnior abrem as portas da Bros Club Barbearia, neste domingo, dia 22, das 12h às 15h30, para mais uma ação de arrecadação em prol da campanha Dia do Bem, Todos Pelo Kaká. Na ocasião, serão  comercializados almoço completo com galinhada e acompanhamentos, bebidas e cortes de cabelos, tudo revertido ao garoto. A tarde conta com pocket show da cantora Bella Alencar, que participou do programa The Voice Kids 2017, sorteio de kits Café Rancheiro e participação da plataforma digital Goiás Fashion Kids.O objetivo já foi alcançado, 280 mil reais, para fazer face a cirurgia no conceituado St. Louis Children’s Hospital, em Missouri, Estados Unidos, mas ainda falta o dinheiro para custear a estada de 30 dias, algo estimado em 60 mil reais. Kaká tem uma espaticidade nos membros inferiores devido a uma paralisia cerebral e essa é uma cirurgia fundamental para que ele tenha uma qualidade de vida melhor no futuro.

 

CHEF DA VEZ

A blogueira Paula Guimarães será quem vai assumir, hoje, a partir das 20h, o cargo de “Chef da Vez” – competição promovida pelo Beef Bistrô. Seguindo as regras da competição, ela terá de escolher os ingredientes e preparar um prato para 20 convidados e dois jurados.

 

SAÚDE

O Passeio das Águas Shopping participa hoje da 11ª edição do Community Day. Este ano, o tema debatido será a doença Alzheimer e contará com a participação da Associação Brasileira de Alzheimer Goiás (ABRAz-GO). O evento acontecerá das 11h às 21h.

 

UM BRINDE AO NOVO ESPAÇO

Os empresários Renan Souza e Henrique Teixeira vão receber convidados e imprensa hoje, na inauguração do Studio 136 Showroom, no Jardim América. As influencers Rafa Kalimann, Pricylla Pedrosa, Jheinnifer Lima, Fernanda Guimarães e Roberta e Flávia Santos serão as embaixadoras das marcas Más Animale, Moikana, FYI, Oh, Boy! e Sacada. Os DJs Dan Reis e Joe Prussak comandam as pick ups do evento que contará com um lounge da Chandon.

 

ENCONTRO

Astero Mota está nos preparativos para receber a imprensa durante o 16º Encontro de

Comunicação e Sustentabilidade, da Coca-Cola, no dia 8 de novembro.

 

TIM TIM

O Brinda Brasil – Salão do Vinho e Espumante Brasileiros – vai acontecer hoje e amanhã no Castro’s Park Hotel. Dentre os expositores estão a Vinivino e a vinícula Luiz Argenta.

 

RÁPIDAS

 

O advogado Julio Melo Jr recebe hoje familiares e amigos para comemorar seu aniversário, no novo espaço para eventos do Caseratto Bar e Restaurante, no Setor Marista.

 

A dupla Munhoz & Mariano estará hoje na festa de comemoração de 10 anos da Santafé Hall, a partir das 22 horas, no Setor Marista.

 

A banda Clube Retrô se apresenta hoje no Cerrado Cervejaria, às 22 horas.

 

A dupla Carlos & Jader e o DJ Rafael Ramalho são as atrações de hoje, na Villa Mix, às 22h.

 

Maria Paula Bezerra e Magdal Bezerra realizam hoje, o último dia do Festival Fashion, no CMB Fashion.

 

A cantora Maristela Müller fez show ontem para convidados da empresária Thaís Freitas na inauguração do Croasonho.

 

A gerente de Marketing do Grupo Toctao, Joyce Furtado, e o analista de Marketing Vitor Marques participam do RD Summit 2017, evento de marketing digital, em Florianópolis (SC).

 

O filme Tempestade – Planeta em Fúria coloca em questão o fim da Terra num futuro pós-apocalíptico cheio de desastres naturais. Estreia de hoje nos cinemas.

 

 

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Duas em cada 10 brasileiras já sofreram ameaça de morte de parceiros

No Brasil, duas em cada dez mulheres (21%) já foram ameaçadas de morte por parceiros atuais ou ex-parceiros românticos e seis em cada dez conhecem alguma que vivenciou essa situação. Em ambos os casos, as mulheres negras (pretas e pardas) aparecem em maior número. Os dados são da pesquisa Medo, ameaça e risco: percepções e vivências das mulheres sobre violência doméstica e feminicídio, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e pela empresa Consulting do Brasil.

O levantamento mostra ainda que seis em cada dez mulheres ameaçadas romperam com o agressor, após a intimidação, sendo essa decisão mais comum entre as vítimas negras do que entre as brancas. A pesquisa, divulgado nesta segunda-feira (25), contou com o apoio do Ministério das Mulheres e viabilizado por uma emenda da deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP).

Embora 44% das vítimas tenham ficado com muito medo, apenas 30% delas prestaram queixa à polícia e 17% pediram medida protetiva, mecanismo que pode determinar que o agressor fique longe da vítima e impedido de ter contato com ela. Esses dados têm relação com outros citados pela pesquisa, o de que duas em cada três mulheres acreditam que os agressores de mulheres permanecem impunes e o de que um quinto apenas acha que acabam na prisão.

Para a maioria das brasileiras (60%), a sensação de que os agressores não pagam pelo mal que fazem tem relação com o aumento dos casos de feminicídio. No questionário online, respondido, em outubro deste ano, por 1.353 mulheres maiores de idade, 42% das participantes concordaram com a afirmação de que as mulheres ameaçadas de morte imaginam que os agressores jamais vão colocar em prática o que prometem, ou seja, acham que a ameaça não representa um risco real de serem assassinadas por eles.

Ao mesmo tempo, há, no país, um contingente de 80% de mulheres avaliando que, embora a rede de atendimento às mulheres seja boa, não dá conta da demanda. Em relação a formas de enfrentamento à violência, proporção idêntica destaca as campanhas de estímulo a denúncias e as redes sociais como ferramentas poderosas.

Uma parcela significativa, também de 80%, pensa que nem a Justiça, nem as autoridades policiais encaram as ameaças e denúncias formalizadas com a seriedade devida. Também são maioria (90%) as respondentes com a opinião de que as ocorrências de feminicídio aumentaram nos últimos cinco anos.

Duplo trauma

A diarista Zilma Dias perdeu uma sobrinha em 2011. Não por causa natural, nem acidente. Camila foi morta, aos 17 anos, pelo ex-companheiro, de quem engravidou e tentava se desvencilhar. Como diversas vítimas, a jovem duvidava de que as agressões atingissem seu ponto máximo. Ambas as mulheres pretas.

Quase todas as respondentes da pesquisa, 89%, atribuem ao ciúme e à possessividade do agressor as causas por trás do feminicídio, quando envolve atuais ou ex-parceiros das vítimas. Para Zilma, foi o caso de sua sobrinha. Ela disse que ele chegou a trancá-la em casa e, como é típico nos casos de violência doméstica, tentou isolar a companheira, privando-a de todo convívio, inclusive o com familiares. O objetivo é fazer com que as mulheres fiquem sem ter a quem recorrer.

“Ela dizia que ele era mosca morta”, compartilha a pernambucana, para sinalizar que a filha de seu irmão nunca calculou realmente o risco que corria.

O assassino de Camila mudou-se de cidade onde vivia com ela. Depois de certo tempo, porém, ele retornou e ficou à espreita da ex-companheira. Quando a jovem passava por um cemitério, matou-a com 12 facadas, diante da filha dos dois, Raíssa. O homem, que tinha 25 anos, só foi localizado porque cometeu outro crime, de falsidade ideológica. Então, foi condenado a 13 anos por feminicídio.

A outra camada que revestiu de vulnerabilidade a vida de Zilma veio de uma desdita que ela mesma experimentou. Ela ficou seis anos sem poder abraçar alguém que gerou na barriga, mantendo contato somente por telefone. E também não resultado de nenhum acidente ou por causa do curso próprio da vida. Foi para se proteger de um agressor que não a matou, mas que assassinou a companheira que veio depois dela.

Hoje Zilma entende que a obediência que achava que devia ao parceiro era um valor construído culturalmente, algo incutido por ele na sua mente e que não tinha origem nem mesmo em sua família. Hoje, diz a trabalhadora doméstica, ela compreende que vivia em cárcere privado e que racionar comida para si, para não ser punida pelo marido, era um alerta escrito em letras garrafais. Ser proibida de ver os pais e de trabalhar não era normal.

O companheiro praticou contra ela, enquanto estiveram juntos, diversos tipos de violência. Da psicológica à patrimonial. Zilma não sabia nem sequer o sexo das bebês, pois não fez exame pré-natal, algo fundamental para verificar se a saúde da criança está em dia e detectar patologias graves precocemente.

“Eu não sabia a quem recorrer. Deus me livre chamar a polícia. Não contava nem à minha mãe que ele me batia. Quase todos os dias, ficava machucada. Grávida, apanhava. Ele chegou a ir ao médico comigo, eu estava toda machucada e já grávida de oito meses da minha primeira filha. Ele, do meu lado, me cutucando e o médico me perguntando ‘O que foi aquilo [os hematomas e ferimentos]?’ Ele me proibiu de falar. Aí, eu disse ‘Eu caí’. Estava do meu lado me ameaçando”, recorda Zilma.

Até terminar o relacionamento, algo que muitas vítimas temem, por medo de serem mortas, como mostra o relatório do Instituto Patrícia Galvão, Zilma aceitou os pedidos de perdão de seu agressor. A tentativa de esquecer os episódios de violência, em um relacionamento abusivo, e substitui-los por lembranças mais agradáveis – na maioria das vezes, poucas e do início da relação -, inclusive, despertadas intencionalmente pelo agressor é outra estratégia muito conhecida. Essa sequência de pedido de perdão, com agrados do agressor, recomeço das agressões, piora das agressões e agressão consumada se chama ciclo de violência e explica por que muitas vítimas não conseguem quebrá-lo e abandonar o agressor.

A “gota d’água”, menciona a pernambucana, foi quando ele bateu nela, logo após aparecer com uma amante no portão de casa e ser questionado pela infidelidade. O casal teve duas filhas, sendo que uma morreu aos 15 anos, por um problema cardíaco. Na ocasião, uma delas tinha apenas um mês de idade. Zilma informou a ele que ia embora e seu então companheiro fez um estardalhaço, indo à casa dos sogros, ajoelhando-se e prometendo que mudaria de comportamento, que jamais ela sofreria agressões novamente.

De mala e cuia, chegou a uma das capitais e voltou a criar a filha porque sua mãe, que cuidava dela, faleceu. “A minha esperança é que ele fosse mudar, mudar, mas foi só piorando”, diz.

Tentar minar a autoestima de Zilma, outro ponto que se repete nessas histórias, não a abalou, já que estava determinada a partir. “Dizia que eu não ia conseguir criar minha filha, que eu ia pedir ajuda a ele. Nunca deu um leite a ela. E eu consegui, criei sozinha”, afirma.

Em 2014, outra sobrinha de Zilma entrou em contato com ela para contar uma novidade. O ex-companheiro da diarista havia matado sua então parceira e a esquartejado. O caso saiu em jornais locais. Ele foi condenado a cumprir 25 anos de prisão.

Como encontrar informações e pedir ajuda

A versão completa da pesquisa pode ser lida no site do Instituto Patrícia Galvão, onde também é possível encontrar dados sobre os diversos tipos de violência.

Há, ainda, diversas formas de pedir socorro, caso seja necessário. Entre elas, o telefone 180, específico para atender vítimas de violência doméstica, as delegacias especializadas no atendimento à mulher e a Casa da Mulher Brasileira, que tem dez unidades espalhadas pelo país (Campo Grande; Fortaleza; Ceilândia, no Distrito Federal; Curitiba; São Luís; Boa Vista; São Paulo; Salvador; Teresina; e Ananindeua, no Pará.

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