Primavera deve ser marcada por início de temporais e ventos fortes em Goiás

O mês das flores começa nesta quinta-feira, 22, e o tempo começa apresentar algumas mudanças. A primavera é considerada um período de transição do tempo seco para o chuvoso, o que representa instabilidade nos termômetros e no índice pluviométrico. Uma das marcas dessa estação do ano é o retorno gradual da umidade do ar a patamares menos agressivos para a saúde.

A coordenadora do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Goiás, Elisabete Alves, afirma que os temporais com ventos de 30 a 60 quilômetros por hora devem começar a ocorrer com frequência e há previsão de granizo. Ela lembra que chuvas torrenciais em pouco tempo costumam desencadear problemas como alagamentos, mas ainda não há alertas no sistema.

“Em meados de outubro e novembro, elas reaparecem com força. A expectativa é de que em setembro o acumulado seja de 30 a 50 milímetros de chuva, em outubro deve aumentar para uma média de 100 a 150 milímetros, chegando a 200 milímetros em novembro. É preciso cuidados com bueiros porque podem estar entupidos e causar alagamentos”, antecipa.

De acordo com ela, o mapa de probabilidade de precipitação aponta que Goiás deve registrar chuva abaixo e acima do normal em outubro, conforme a região. Na porção norte e nordeste do estado podem ter menos pancadas que a média. Essas localidades costumam registrar temperaturas bastante altas. 

“Apesar da nebulosidade e mais frentes frias, o sol deve reinar em alguns momentos. Na primavera, os picos de calor costumam ocorrer e as máximas devem alcançar 40º C. Teremos também dias sem chuvas, o que é esperado. A umidade vai melhorando, saindo dos 10% a 15% para 25% a 30%”, explica.

Elisabete considera que os níveis muito baixos de umidade do ar devem oscilar até o dia 5 de outubro. Na escala de criticidade, Goiás está na faixa de atenção. Os cuidados com hidratação e precaução em relação à exposição solar e à prática de exercícios físicos se mantêm porque o estado não tem o mínimo de 60% considerado o mínimo ideal pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Confira o mapa de previsão de chuva para Goiás em outubro:

Fonte: Inmet

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Igreja registra mancha de sangue em estátua de santa

A Diocese de Itumbiara, em Goiás, está investigando uma suposta mancha de sangue aparecida em uma imagem de Santa Rita de Cássia. O incidente ocorreu em maio deste ano, durante a festa da padroeira no povoado de Estulânia. Os fiéis notaram uma mancha vermelha semelhante a sangue na testa da imagem, exatamente no local de um ferimento que a santa é frequentemente representada.

A igreja iniciou uma investigação para apurar as causas da mancha. As hipóteses incluem um fenômeno natural, interferência humana ou, por última hipótese, um milagre. A Diocese enviou amostras do líquido para laboratórios de DNA, em Itumbiara e Uberlândia (MG).

“A mancha ficou muito rala e quase não dava para fazer o segundo exame. Ela pode ser uma área contaminada pelo toque humano. Depois, há as hipóteses levantadas: pode ser sangue colocado lá ou contaminado pelo DNA humano”, afirmou o bispo Dom José Aparecido.

O religioso também explicou que, recentemente, os primeiros testes tiveram os resultados entregues, mas ainda faltam resultados complementares e a realização de novos testes. Depois, o bispo comunicará o caso a representares do papa Francisco no Brasil. Além disso, pessoas que presenciaram o líquido também serão ouvidas.

A comunidade local está ansiosa para saber o resultado da investigação, que pode esclarecer se o ocorrido é um evento sobrenatural ou algo mais explicável. Enquanto isso, a imagem continua a ser objeto de devoção e curiosidade.

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