Gestão de Caiado alcança aprovação de 71,2%, aponta pesquisa

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil), candidato à reeleição no pleito de 2022, comemora a avaliação positiva de sua gestão. Segundo nova pesquisa do Instituto Paraná petista, o político tem aprovação de 71,2% entre o eleitorado goiano.

O levantamento divulgado nesta terça-feira, 20e confirma o resultado das pesquisas de intenções de votos divulgadas até o momento que colocam o atual chefe do Executivo estadual em 1º lugar com possibilidade de vitória no 1º turno.

O novo levantamento do Instituto traz o melhor desempenho já alcançado por Caiado na série divulgada pelo Instituto Paraná. Em junho, o atual governador tinha 64,5% de avaliação positiva. Em agosto, a aprovação subiu para 66,9% e agora avança mais 4,3 pontos porcentuais chegando a 71,2%.

Em outro formato de avaliação, 55,6% dos entrevistados consideram a administração ‘ótima’ ou ‘boa’ – sendo 16,4% ‘ótima’ e 39,2% ‘boa’. Em agosto, essa avaliação era de 47,3% e, em junho, de 44,4%. Em três meses a avaliação do governo Caiado conquistou mais 11,2 pontos de aprovação.

Na outra ponta, houve queda na avaliação negativa. Dos entrevistados, 15,1% consideram a gestão ‘ruim’ ou ‘péssima’, respectivamente, 5,6% e 9,5%. Em agosto, a reprovação era de 16,9% e, em junho, de 18,2%. Para 27,3%, a administração é ‘regular’. 1,9% não respondeu.

A Paraná Pesquisas entrevistou 1540 pessoas entre os dias 15 e 19 de setembro. A margem de erro do é de 2,5 pontos porcentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo GO-09247/2022.

A gestão do governador Ronaldo Caiado é melhor avaliada entre as mulheres (73,4%). Por grau de instrução, o melhor resultado conquistado pelo atual governo ocorre entre as pessoas com ensino fundamental (73,6%). Caiado também alcança performance acima da média entre a população não economicamente ativa (não PEA), com 75,8%.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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