Conheça oito candidatas que devem ser campeãs de votos, em Goiás

Conheça oito candidatas que devem 'arrebentar' nas Eleições 2022, em Goiás

Neste ano, candidaturas femininas bateram recorde no Brasil, com 33,3% dos registros tendo ocupação de mulheres nas Eleições de 2022. No estado de Goiás, essa porcentagem é de 35,5% de mulheres participando do pleito. Pensando nisso, o Diário do Estado elaborou uma lista de oito candidatas que devem angariar muitos votos no dia 2 de outubro, data do primeiro turno.

Delegada Adriana Accorsi (PT) – candidata a deputada federal

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Adriana Accorsi (PT) (Foto: Portal Alego)

Natural de Itapuranga, no Noroeste goiano, é delegada da Polícia Civil do Estado de Goiás e filha do ex-prefeito de Goiânia, Darci Accorsi. Iniciou sua carreira política em 2014, quando venceu como deputada estadual, com 43.424 votos. Nas Eleições de 2018, voltou a vencer, desta vez com 39.283 votos. Defende o direito das mulheres e o combate à violência.

Flávia Morais (PDT) – candidata a deputada federal

Flávia Morais Eleições
Flávia Morais (PDT) (Foto: Câmara dos Deputados)

Natural de Belo Horizonte (MG), é professora e possui experiência na política. Está em seu terceiro mandato como deputada federal por Goiás, depois de se eleger duas vezes como deputada estadual, quando ainda era filiada ao PSDB. Entre seus feitos, está a autoria da Lei dos 60 Dias, que determina o início do tratamento oncológico pelo SUS em até 2 meses após o diagnóstico.

Lêda Borges (PSDB) – candidata a deputada federal

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Lêda Borges (PSDB) (Foto: Portal Alego)

Natural de Conquista (MG), é licenciada em Letras e bacharela em Direito. Foi vereadora de Valparaíso de Goiás entre 2001 e 2004, posteriormente sendo a prefeita da cidade de 2009 a 2012. Em seguida, ocupou dois mandatos de deputada estadual, ganhando 32.217 votos em 2014 e 35.040 votos em 2018. Uma de suas pautas é a criação do hospital de urgências federal no Entorno de Brasília.

Magda Mofatto (PL) – candidata a deputada federal

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Magda Mofatto (PL) (Foto: Câmara dos Deputados)

Natural de Limeira (SP), é empresária e começou a atuar na política na década de 1990. Foi vereadora em Caldas Novas por três mandatos, além de prefeita da cidade e deputada estadual em Goiás. Está em busca do quarto mandato consecutivo como deputada federal. É apoiadora do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e acredita na força do turismo e da geração de empregos.

Marussa Boldrin (MDB) – candidata a deputada federal

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Marussa Boldrin (MDB) (Foto: Marussa.com.br)

Natural de Rio Verde, no Sudoeste goiano, é engenheira agrônoma. Nas Eleições de 2016, elegeu-se como vereadora em sua cidade-natal, com 1.275 votos, e atualmente está no segundo mandato. Entre suas pautas, destacam-se a luta pelo agro e pela representação feminina. Possui o apoio do atual deputado federal Zé Mário (MDB) e do governador candidato à reeleição Ronaldo Caiado (União Brasil).

Silvye Alves (União Brasil) – candidata a deputada federal

Silvye Alves
Silvye Alves (União Brasil) (Foto: Reprodução/Instagram)

Natural de Goiânia, é jornalista e redatora, além de ex-apresentadora do programa Cidade Alerta, da Record TV. Em levantamento do Direct/Bandnews da semana passada, a candidata liderava as intenções de voto espontâneo para a disputa na Capital nestas Eleições. É novata na política e tem propostas para saúde mental, idosos e autistas, e no combate à violência contra a mulher.

Vivian Naves (PP) – candidata a deputada estadual

Vivian Naves
Vivian Naves (PP) (Foto: Assessoria de campanha)

Natural de Goiânia, é empresária e primeira-dama de Anápolis, casada com o atual prefeito Roberto Naves (PP). Atua no voluntariado e investe em questões sociais. Possui apoios de nomes importantes de Goiás nestas Eleições, como o atual governador Ronaldo Caiado (UB) e o candidato a senador Alexandre Baldy (PP).

Thelma Cruz (Republicanos) – candidata a deputada estadual

Thelma Cruz
Thelma Cruz (Republicanos) (Foto: Reprodução/Facebook)

Natural de Ilhéus (BA), trabalha com voluntariado há mais de 30 anos e é casada com o atual prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos). Como primeira-dama da Capital, ajudou a implantar projetos voltados para a população feminina que vive em condições precárias. Também é novata na política e defende a representatividade feminina nas Eleições.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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