Goiás é o 3º colocado em geração de emprego no Brasil

O saldo positivo de geração de empregos no país, de 208.874 vagas, de janeiro a setembro deste ano, mostra que a recuperação da economia brasileira segue firme. Balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho em Emprego, referente ao mês de setembro, revela saldo positivo de 34.392 vagas de empregos com carteira assinada. Este é o melhor resultado para meses de setembro no Brasil desde 2014. Apesar da diminuição de 3.493 empregos em setembro, o Estado de Goiás acumula um saldo positivo de 45.779 empregos gerados de janeiro a setembro deste ano, ficando na terceira colocação nacional.

Goiás ocupa posição de destaque na retomada do crescimento e consequente geração de empregos. “Goiás tem gerado mais empregos que a média nacional e tem hoje posição de destaque, como terceiro na geração de empregos no Brasil este ano. O Brasil gerou 208 mil empregos até setembro e Goiás, sozinho, mais de 45 mil empregos, o que significa que nós geramos quase um quarto dos empregos do país nesse período”, frisou o governador Marconi Perillo.

No acumulado dos primeiros nove meses de 2017, no Brasil, Goiás tem saldo positivo de 45.779 empregos. No país, o saldo líquido de contratações, de janeiro a setembro, foi de 208.874 vagas de empregos. Nesse mesmo período, Goiás foi o que mais gerou empregos na região Centro-Oeste, ficando à frente de Mato Grosso (30.328), Mato Grosso do Sul (3.241) e Distrito Federal (2.686). Os números goianos de geração de empregos com carteira assinada este ano representam mais da metade dos referentes à região Centro-Oeste. Enquanto o Estado criou 45.779, toda a região Centro-Oeste foi responsável por gerar 82.034 empregos.

O salário médio real de admissão foi de R$ 1.478,52, o que representa um aumento real de 5,59% ante mesmo mês do ano passado (R$ 1.400,19). Em Goiás a ação do governo tem sido importante para a geração de empregos e melhoria salarial, com o programa Goiás na Frente, por exemplo, apesar de que o Estado está vivendo o fim da colheita agrícola, um período sem chuvas, entressafra na produção de carne e grãos e atraso no plantio.

Marconi destacou que Governo do Estado tem se esforçado para “pagar o salário do servidor público rigorosamente em dia, para construir hospitais, pontes, rodovias, escolas de qualidade, hospitais e muito mais”, fatores que contribuem para a melhoria de vida das famílias que conseguem empregos e melhores salários. “Eu estou feliz porque esse governo iniciou um círculo virtuoso em todo o Estado, através do maior programa de obras do país, o Goiás na Frente”, avaliou o vice-governador Zé Eliton.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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