Suspeito é preso após mandar fotos armado ameaçando a ex-mulher, em Anápolis

Na última terça-feira, 20, um homem foi preso suspeito de mandar fotos armado ameaçando a ex-mulher. O caso ocorreu em Anápolis, cidade a 55km da capital goiana. De acordo com a Polícia Civil (PC), o sujeito afirmou por uma mensagem de áudio: “Vou estourar sua cabeça”. Mas ao ser detido negou que estivesse perseguindo a ex.

Em 2020, este mesmo homem foi preso por agredir a esposa, logo em seguida o casal se separou. Ao ser solto, respondeu ao processo em liberdade, e até então não há sentença sobre o caso.

Além das ameaças recentes, também foi notificado que ele teria descumprido algumas medidas protetivas, diz a delegada Isabella Joy: “Em junho deste ano, ele descumpriu medidas protetivas para não se aproximar da ex, foi à casa dela e quebrou algumas coisas. No último dia 15, ele mandou as mensagens”.

Nas mensagens, é possível ver que o sujeito reclama que a filha não fala mais com ele e ainda diz: “só espera, vai dar certo, chama o povo tudo aí, 20 no pente”, se referindo às balas na pistola das imagens divulgadas.

Depois de receber essas ameaças, a vítima foi imediatamente à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). E em seguida a polícia pediu uma mandado de prisão para ela, que foi expedido pela Justiça.

O nome do sujeito não foi revelado e a defesa não foi contatada. Até a última atualização desta reportagem não há informação se ele ainda segue detido.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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