Com redução, preço do botijão de gás deve ser vendido a R$ 115 em Goiás a partir de hoje

A redução do preço do gás de cozinha anunciada pela Petrobras começa a ser aplicada nesta sexta-feira, 23, nos estabelecimentos de Goiás. A economia deve ser de R$ 5, de acordo o presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (Sinergás), Zenildo Dias.

Ele afirma que a média de preço no estado varia entre R$ 120 e R$ 130 e, com a alteração, custará de R$ 115 a R$ 125. O novo valor considera a queda de R$ 0,24 no quilo do  GLP (gás liquefeito de petróleo) , fazendo com que passe de R$ 4,0265 para R$ 3,7842 a mesma quantidade. Nesse caso, o botijão comum de 13 quilos teve redução de R$ 3,14.

“Se baixar apenas esses R$ 3,14, muita gente não vai ter troco. O valor de R$5 é mais prático, além de termos aquela taxa de entrega que ajuda a formar o preço final. No máximo até terça ou quarta da próxima semana todas as revendedoras deve ter aderido”, explica.

Oficialmente, a média de preço do botijão no Brasil era de R$ 113,25 na semana de 17 de setembro, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Essa foi a segunda queda no preço do gás neste mês, sendo a mais recente em 13 de setembro. Na anterior, em abril, o preço caiu de R$ 4,48 para R$ 4,23 o quilo. De acordo com a Petrobras, a mudança é reflexo da do acompanhamento da evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da estatal.

Precauções 

Além de comprar somente de revendedores autorizados pela ANP, o consumidor deve verificar se o botijão apresenta boas condições, se possui lacre, rótulo de segurança com instruções de uso, nome da empresa fornecedora em alto relevo, mês e ano de fabricação legíveis. Não se deve aceitar botijões amassados, danificados ou enferrujados.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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