De forma inédita, Nasa envia nave para colidir contra asteroide

De forma inédita, Nasa enviará nave para colidir contra asteroide

Pela primeira vez na história, a Nasa enviará uma nave para colidir com um asteroide. A Missão Dart acontecerá na próxima segunda-feira, 26, às 20h14. A intenção da operação é realizar um teste para checar a eficácia do método, caso algum objeto astronômico entre em rota de colisão com a Terra no futuro. O alvo é o asteroide Dimorfo, de 163 metros, que orbita um outro asteroide, Dídimo, de 780 metros.

A missão contra um asteroide

A Missão Dart custou 324 milhões de dólares (R$ 1,6 bilhão) e conta com a espaçonave Dart, que possui cerca de 570 kg. O objetivo é entrar em impacto com o Dimorfo, para testar o quanto isso afetaria a rotação do asteroide. Os cientistas calculam que a variação de velocidade seria inferior a 1%, mas seria o suficiente para alterar a rotação.

O asteroide Dimorfo está a 11 milhões de km de distância da Terra. Apesar de estar próximo à rota em direção ao nosso planeta, o objeto astronômico não oferece qualquer tipo de perigo imediato. Portanto, é a oportunidade perfeita para os cientistas testarem um recurso caso precisem dele, eventualmente.

O Dimorfo transmitirá ao vivo a colisão, com aproximadamente uma imagem por segundo. Devido à distância em relação à Terra, o vídeo só chegará até aqui com um atraso de 50 segundos. Além disso, o nanossatélite italiano LICIACube está viajando junto à Dart e também gravará o momento do impacto, mas com menos imagens.

A Dart estará a uma velocidade de 6 km/s (21.600 km/h) no momento do impacto contra o asteroide. A NASA realizará a transmissão ao vivo em suas redes oficiais.

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Projeto de lei propõe proibição do uso de celulares e eletrônicos em escolas de Goiânia

Um projeto de lei apresentado na Câmara Municipal de Goiânia busca proibir o uso de dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets e relógios inteligentes, durante o horário escolar em instituições públicas e privadas da capital. A proposta, de autoria do vereador Denício Trindade (União Brasil), visa criar um ambiente mais focado e favorável ao aprendizado, seguindo agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

De acordo com o texto, estudantes que optarem por levar esses dispositivos para a escola deverão mantê-los guardados e inacessíveis durante as aulas, cabendo às instituições de ensino definir protocolos para o armazenamento adequado dos aparelhos.

O projeto prevê algumas exceções. O uso de dispositivos será permitido para fins pedagógicos, como acesso a conteúdos digitais ou ferramentas educacionais específicas, além de autorizar alunos com deficiência a utilizarem tecnologias assistivas para garantir sua plena participação nas atividades escolares.

Na justificativa, o vereador destaca estudos que indicam impactos negativos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos no desempenho acadêmico, como dificuldade de concentração, menor retenção de informações e queda na interação social. “Redes sociais e smartphones têm sido associados ao aumento de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, afetando especialmente crianças e jovens cujas funções cognitivas estão em desenvolvimento”, afirma Trindade.

A proposta, segundo o parlamentar, tem como objetivo criar um ambiente escolar mais saudável e alinhado às recomendações de especialistas, promovendo maior foco e engajamento dos alunos. Caso aprovado, o projeto será um marco para a regulamentação do uso de tecnologia nas escolas de Goiânia.

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