Lula tem 42,7% e Bolsonaro 36,4%, aponta Paraná Pesquisas

Lula x Bolsonaro disputa

Paraná Pesquisas divulgou pesquisa para presidente da República nesta terça-feira, 27, onde confirma a liderança de Luiz Inácio Lula da Silva. Conforme o instituto, o petista soma 42,7% contra 36,4% de Jair Bolsonaro na disputa em primeiro turno, cujo pleito acontece no dia 2 de outubro.

Na comparação com o levantamento anterior do instituto, divulgado dia 20 de setembro, o ex-presidente subiu 2,6 pontos percentuais, enquanto o atual, manteve a mesma pontuação. No novo cenário, Lula deixa a condição de empate técnico com Bolsonaro, já que a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Ainda de acordo com o Paraná Pesquisas, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 5,6%, das intenções de voto e a senadora Simone Tebet (MDB) está logo atrás, com 5,0%. Soraya Thronicke (União Brasil) tem 0,8%. Felipe D’Avila (Novo), Leonardo Péricles (UP), Padre Kelmon (PTB) e Vera Lúcia (PSTU) registram 0,1% cada. José Maria Eymael (DC) e Sofia Manzano (PCB) não pontuaram.

Votos brancos, nulos e eleitores que não devem votar em nenhum candidato totalizam 4,6%, percentual igual ao dos que afirmam não saber ou que preferem não responder quem preferem para esta eleição.

No total, foram entrevistadas 2.020 pessoas presencialmente entre 22 e 25 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o levantamento tem 95% de confiança.
A pesquisa, financiada pelo próprio instituto, foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-03928/202 .

Segundo turno

Em um eventual cenário de segundo turno, Lula teria 48,0% da preferência do eleitorado frente a 40,4% de Bolsonaro. Os que dizem que irão votar em branco, anular ou nenhum somam 7,9%. A proporção dos que dizem não saber ou que não responderam é de 3,7%.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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