Inhumas: Justiça afasta 2 vereadores e mais 9 servidores públicos

Entre os afastados está o presidente da Câmara Municipal, vereador Gleiton Luiz Roque (PTB), conhecido como Tumate

A Polícia Civil de Inhumas realizou a 2° fase da Operação Assepsia na manhã desta segunda-feira (23). Foram cumpridos mandados judiciais que determinam o afastamento e impedimento de exercer funções públicas, inclusive do mandato, pelo prazo de 180 dias, do Presidente da Câmara Municipal, vereador Gleiton Luiz Roque (Tumate – PTB) e do também vereador Leandro Essado (PMDB).

Também receberam a determinação de afastamento os funcionários públicos Hugo Mendanha (advogado e assessor juridico); Wender Aparecido Chaves Osório (advogado); Larissa Pacheco Camilo (diretora geral); Ivolnês de Jesus Oliveira, vulgo “Diodai” (diretor contábil); Luiz Henrique Canedo Vila Verde (contador); Rodolfo de Moraes Duarte Neto (assessor parlamentar); Murilo Brandão Calil e Beigson Pereira Rodrigues, ambos membros da Comissão de Licitação.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Humberto Teófilo, há fortes indícios da existência de uma organização criminosa constituída na Câmara Municipal de Inhumas, com o intuito de obter vantagens indevidas decorrentes de fraudes perpetradas em licitações.

A decisão judicial também determina a proibição dos investigados de frequentarem a Câmara Municipal e do escritório de advocacia Hugo Mendanha Advogados Associados. No local, segundo as investigações, diversas pessoas estariam sendo instruídas a obstruir a Justiça. Em caso de descumprimento da ordem judicial, pode ser decretada a prisão preventiva dos envolvidos.

O prejuízo aos cofres públicos, calculado pela polícia, pode chegar a mais de 300 mil reais em apenas 10 meses de gestão do Presidente da Câmara Tumate.

1° fase

A 1ª fase da operação “Assepsia” foi deflagrada no dia 19 de setembro do corrente ano, momento em que policiais civis cumpriram diversos mandados de busca e apreensão, dentre eles na Câmara Municipal de Inhumas e na residência do Presidente da Casa, “Tumate”.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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