Adolescente baleada durante ataque em escola deixa UTI

Menina foi encaminhada para um leito do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo)

Uma dos três estudantes feridos a tiros por um colega em uma escola particular de Goiânia que permaneciam internados recebeu alta na manhã desta segunda-feira (23) da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

Aluna do 8º ano do ensino fundamental, Marcela Rocha Macedo completará 14 anos amanhã (24). A menina estava internada na UTI desde a tarde de sábado (21), quando passou por uma cirurgia após ter sido atingida pelos tiros disparados pelo estudante.

Segundo a assessoria do hospital público, o estado de saúde da adolescente é regular. Ela está consciente, respira sem ajuda de aparelhos e continuará recebendo tratamento em um leito na enfermaria do hospital.

Outra vítima do ataque que permanece internada no Hugo é Isadora de Morais, de 14 anos. A menina levou três tiros e teve os dois pulmões perfurados. Embora, inicialmente, seu estado tenha sido considerado gravíssimo, com os médicos temendo o comprometimento da coluna vertebral, a assessoria do hospital informou hoje que a condição da adolescente está melhorando e que ela já respira sem a ajuda de aparelhos, embora continue internada na UTI.

A terceira vítima, Lara Fleury Borges, está internada no Hospital de Acidentados Clínica Santa Isabel. Ela foi atingida por um tiro no punho. A pedido da família, o hospital não forneceu mais detalhes sobre seu estado.

Na manhã deste domingo (22), um dos sobreviventes do ataque ao Colégio Goyases, Hyago Marques, de 13 anos, recebeu alta e deixou o Hugo. O jovem já está em casa, onde se recupera do tiro que o atingiu nas costas.

Dois estudantes foram mortos: João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 13 anos.

 

Fonte: Agência Brasil

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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