Campanha contra Poliomielite e Multivacinação é prorrogada em Goiânia

campanha vacinação

Devido à baixa cobertura de vacinação, a Prefeitura de Goiânia decidiu estender a Campanha Nacional contra a Poliomielite e Multivacinação até o dia 8 de outubro, quando será realizado o segundo Dia D de na capital. O encerramento da campanha estava previsto para o próximo sábado, 1º. 

Até esta quinta-feira, 29, Goiânia vacinou cerca de 24.632 crianças com menos de cinco anos contra a poliomielite. O total equivale a 32,04% do público alvo estimado, sendo 76.884 crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, a meta de vacinação para crianças com idade abaixo de cinco anos é de 95%. 

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, chama a atenção para a importância da vacinação contra a pólio, doença que tem risco de reintrodução fortíssima no Brasil. ‘’Não podemos permitir que isso ocorra, uma vez que muitas crianças e até adultos podem ficar com paralisia ou até morrer”, alerta.

Durante a semana, a Secretaria Municipal de Saúde irá disponibilizar diversas vacinas em 72 salas de vacinação espalhadas pela capital. Nos finais de semana, a vacinação ocorre no Centro Municipal de Vacinação (CMV) e no Ciams Urias Magalhães, tendo doses disponíveis todos os dias. 

Campanha de vacinação

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece duas vacinas diferentes contra a poliomielite: a inativa e a atenuada. A vacina inativada deve ser aplicada  via injeção intramuscular em bebês de dois, quatro e seis meses de idade. Após o esquema primário, feito com a vacina inativada, são necessários dois reforços feitos com a vacina atenuada, em forma de gotinhas. O primeiro reforço é feito aos 15 meses e o segundo aos 4 anos de idade. 

A campanha de vacinação busca incentivar a atualização da caderneta de vacinação das crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. No SUS, estão disponíveis 18 vacinas que compõem o calendário nacional de vacinação. 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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