Prazo para baixar o e-Título termina neste sábado, 1º

Em Goiás, 19,2% da população deve usar o e-Título nas eleições de gerais de 2022; saiba como funciona

Termina neste sábado, 1º, o prazo para baixar o aplicativo e-Título e usá-lo no primeiro turno das Eleições 2022. No domingo, 2, o sistema estará indisponível para dados dos eleitores e volta a ser liberado na segunda-feira, 3.

O documento eletrônico, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), substitui o título de eleitor na versão impressa. Em Goiás, aproximadamente 19,2% dos eleitores ativaram o aplicativo. Ou seja, ao menos 933.320 goianos devem utilizar a ferramenta para votar.

No Brasil, na última semana o aplicativo se tornou o mais baixado nas lojas de smartphones Android e iOS, com cerca de 2,6 milhões de downloads. Outros 30 milhões de eleitores já ativaram a ferramenta, segundo o TSE.

Como baixar o e-Título?

O e-título está disponível gratuitamente nas lojas dos smartphones Android e iOS. Ao abrir o aplicativo pela primeira vez, clique na opção “Próximo” e, em seguida, em “Começar no e-Titulo”. Depois, aceite os termos de uso.

Para emitir o título de eleitor digital, siga este passo a passo:

  • Insira nome, data de nascimento, CPF ou número de inscrição presente no título impresso, além de nome da mãe e do pai, se constar no RG, e clique em “Entrar no e-Título”;
  • Na tela seguinte, responda a três questões para confirmar sua identidade – o aplicativo pede a alternativa correta em perguntas sobre informações como documento de identificação, cidade
  • natal, estado, endereço, grau de instrução e número de telefone;
  • Crie uma senha – caso você já tenha usado o e-Título, insira a senha criada anteriormente (é possível criar uma nova ao clicar em “Esqueci minha senha”);
  • O aplicativo pode mostrar uma tela para ativar o desbloqueio do aplicativo com o leitor de impressão digital do celular;
  • Os dados do seu título de eleitor estarão disponíveis na aba “e-Título”.
  • O e-Título reúne informações como nome, número de inscrição do título de eleitor, data de nascimento, número de zona eleitoral e seção, município, nome dos pais. Há ainda um QR Code que serve para validar as informações.

Posso votar só com o e-Título?

Se o eleitor estiver com a biometria em dia com a Justiça Eleitoral, ele pode levar apenas o celular. No entanto, caso a foto do titular não esteja aparecendo no aplicativo, ele não poderá ser usado para liberar o acesso à urna.

Mesmo que não tenha foto, o aplicativo ajuda a encontrar o local de votação rapidamente, assim como a versão em papel.

Para o voto, o TSE exige a apresentação de um documento com foto, o que, além do e-Título, inclui carteira de identidade, identidade social, carteira de trabalho, carteira nacional de habilitação, passaporte ou equivalente, carteira de categoria profissional reconhecida por lei ou certificado de reservista.

O título de eleitor impresso não tem foto e, por isso, não serve para permitir a votação. O aplicativo e a versão em papel do documento.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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